A tecnologia satelital acelerando a digitalização

Ricardo Calderon (Eutelsat), na palestra “A tecnologia de satélite acelerando a digitalização”, afirmou que o satélite “pode ajudar a acelerar o processo de desligamento da TV analógica no Brasil”. Os desafios do país, na opinião do palestrante, são: garantir um switch-off oportuno com um orçamento limitado; alcançar locais de difícil acesso a fim de melhorar a cobertura das redes de TV Digital; alocar espectro suficiente para todos os serviços futuros; e, o principal, evitar a exclusão da TV Digital, uma vez que, a partir de 2023, espera-se que mais de 50 milhões de brasileiros não tenham acesso ao sinal digital.

Ricardo Calderón (Eutelsat) acredita que os satélites podem ajudar as emissoras brasileiras e o governo a evitarem perdas de áreas de cobertura com o desligamento do sinal analógico em curso no país

Ricardo Calderón (Eutelsat) acredita que os satélites podem ajudar as emissoras brasileiras e o governo a evitarem perdas de áreas de cobertura com o desligamento do sinal analógico em curso no país

O palestrante acredita na transmissão de TV Digital via satélite como solução a essas demandas. “No Brasil, a Eutelsat está disponibilizando um novo satélite na posição orbital 65 W, uma posição orbital brasileira, com direito de exploração concedido a duas operadoras, ampla abrangência (engloba toda a faixa das bandas C e Ku padrão planejada, além da banda Ka), posição tradicional e consolidada, excelente visibilidade (todas as capitais brasileiras com ângulos de elevação superior a 50 graus) e posição estratégica para distribuição nas Américas. Na antena central, é um satélite que só precisa de 17,8 Watts de potência operacional”, explicou.