SET Nordeste 2019: Jornalismo deve ser mais ágil e em tempo real

Painel abriu o segundo dia de evento do SET Nordeste e abordou a visão do mercado e das emissoras a respeito do Jornalismo Ágil. | Foto: Sérgio Bernardo

O segundo dia do SET Nordeste 2019 teve início às 9 horas da manhã com o painel Jornalismo Ágil.

Esdras Miranda, diretor de Tecnologia e Operações do Sistema Jangadeiro de Comunicação, foi o moderador e esteve acompanhado dos palestrantes Billy Neves, Lucas Morais e Luiz Gustavo Carvalho.

A primeira palestra foi do diretor executivo da Broadmedia, Billy Neves. Ele destacou o uso do mochilink para fazer transmissões ao vivo e agilizar a captação, edição e produção de conteúdo jornalístico.

“O mochilink deve ser simples manusear e de fácil operação. O armazenamento deve ser grade e garantir o encaminhamento em tempo real com recurso de download progressivo”, afirmou.

Lucas Morais se apresentou na sequência. Ele é gerente comercial da 2Live e questiona: o que vem depois do mochilink?

Morais acredita que a resposta passa pela transmissão ao vivo a partir de smart phones, pois os aparelhos permitem agilidade na geração de conteúdo em tempo real e estimulam a criatividade dos jornalistas para produzir reportagens de qualidade para as emissoras.

“Aliado à utilização dos smart phones, é preciso um software de contribuição e distribuição do conteúdo. Atualmente, as plataformas de distribuição IP são ideias para conteúdos ao vivo e o armazenamento é baseado em web, ou seja, nuvem”, afirmou.

Luiz Gustavo Carvalho, supervisor executivo de Tecnologia da TV Globo, finalizou o painel com sua apresentação.

Para ele, a TV não será a única mídia a garantir informação segura. Por isso, as emissoras devem produzir e transmitir conteúdos qualificados, principalmente ao vivo, para se manter relevantes.

“Em 2021, pelo menos dez grandes organizações de notícia vão usar Blockchain para rastrear e provar a autenticidade dos seus conteúdos publicados para consumidores”, ressaltou Carvalho.