Guatemala adota sistema nipo-brasileiro de TV digital

 

Nos últimos anos, técnicos do país avaliaram o ISDB-T e chegaram a participar de reuniões e treinamentos no Brasil.

Nº 133 – Maio/Junho 2013

Por Fernando Moura

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Ogoverno da Guatemala publicou em seu Diário Oficial a adoção do ISDB- -T depois de vários anos de analise do sistema. O país é o 14º a adotar o sistema nipo-brasileiro de TV Digital, que também foi escolhido pelo Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Venezuela, Costa Rica, Filipinas e Botswana, além de Brasil e Japão. Honduras e El Salvador, países vizinhos da Guatemala, também demonstraram interesse pelo ISDB-T, mas ainda não divulgaram qual sistema irão utilizar.
Segundo informações do governo da Guatemala, o país realizará o apagão analógico a partir de 2015 seguindo as recomendações da União Internacional de Telecomunicações (UIT) mas a implantação da TV Digital será realizada como no resto dos países da região de forma gradual.
A decisão pelo sistema nipo-brasileiro de TV Digital foi anunciado pelo ministério das Comunicações, infraestrutura e vivenda (CIV) do país a través do “acuerdo gubernativo 226-2013”, que decretou a implementação do sistema ISDB-T na Guatemala.
O secretário de Telecomunicações do MiniCom do Brasil, Maximiliano Martinhão, comemorou a notícia, destacando que a escolha foi bastante estudada. “Nos últimos anos, técnicos do país avaliaram o sistema nipo-brasileiro de TV Digital, assim como outros sistemas”. Nesse período, foram realizados alguns treinamentos e reuniões no Brasil. “Nós também enviamos especialistas para um seminário sobre o ISDB-T na Guatemala”, acrescentou. Segundo o secretário, agora que a escolha pelo ISDB-T foi concretizada, o Brasil deverá firmar acordos de cooperação com a Guatemala. “A parceria deve incluir cursos e capacitações tanto no campo industrial quanto de pesquisa e inovação, assim como fizemos com os outros países que já adotaram o sistema” afirmou Martinhão.
O secretário lembrou que a notícia também traz consequências positivas para as outras nações que já optaram pelo ISDB-T. “Quanto mais países aderirem ao nosso sistema, maior será o nosso ganho de escala”, explicou.
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Fernando Moura
Revista da SET
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