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Pré-NAB 2017 – Parte 1

As mudanças da indústria audiovisual têm sido tão significativas nos últimos anos que fica cada vez mais difícil ir à feiras como a NABShow para ver e escrever sobre infraestruturas de hardware. Em 2017, a tendência se manterá e a maior parte dos players da indústria broadcast mundial apresentará soluções baseadas em software, muitas delas abertas. Na segunda metade do século XXI, a tendência dos desenvolvedores de tecnologia não passa por desenvolver produtos, mas sim plataformas abertas e agnósticas que permitam aos broadcasters trabalhar em um mercado que cresce a cada dia, e no qual a convergência digital se fortalece. Nesta edição, apresentamos um resumo de algumas das principais novidades que serão exibidas na edição 2017 da maior feira de tecnologia audiovisual do mundo, a NABShow, que se realiza no Las Vegas Convention Center, em Las Vegas, Nevada, nos Estados Unidos, de 24 a 27 de abril de 2017, reunindo milhares de visitantes de todos os cantos do planeta 

wTVision e Ateme apresentam em Las Vegas o mais recente fruto da parceria entre as duas companhias: o sistema de playout na nuvem ChannelMaker-in-the-Cloud, uma plataforma totalmente hospedada na nuvem e baseada na infraestrutura de serviços Web da Amazon (o Amazon Web Services Infraestructure). O desenvolvimento da wTVsion se baseia na última versão da solução de automação dos portugueses e, segundo os seus idealizadores, “abrirá uma nova gama de possibilidades para as emissoras em todo o mundo. Esta nova configuração do Channel- Maker leva uma contribuição ao vivo das instalações locais, codifica-a com o Kyrion CM5000 da Ateme e transmite o conteúdo como uma fonte de entrada ao vivo para o ChannelMaker-in-the-Cloud, que é inteiramente hospedado no Amazon Web Services”.
A solução sequencia e reproduz clips anteriormente carregados no Amazon Simple Storage Service, mixando- os com recursos gráficos em 3D de última geração e codificando tudo para um fluxo de saída, o qual é enviado para um centro de distribuição de canais e decodificado no Kyrion DR5000 da Ateme, onde segue um caminho tradicional de distribuição. O DR5000 pode receber feeds de duas fontes IP (além de entradas 4xRF e 2xASI), permitindo que o sistema mude automaticamente para o backup em caso de falha na transmissão dos dados. “Testes bem-sucedidos mostraram o poder das ferramentas de ambiente misto da wTVision, a partir das quais a mídia da estação local pode ser automaticamente detectada pelo Media Agent da wTVision e carregada para a Amazon sem a intervenção do usuário, tornando-a imediatamente disponível para sequenciamento”, comentam os desenvolvedores da solução. Uma versão em nuvem do wTVision Media Manager, que permite o sequenciamento de mídias que ainda não estão disponíveis na nuvem mas estão em uma instalação local, também faz parte desta nova configuração do ChannelMaker. “Quando isso acontece, o ChannelMaker-in-the-Cloud solicita automaticamente a falta de mídia e os agentes de mídia locais transferirão os clipes necessários para serem reproduzidos.”
A wTVision está focada no que chama de uma transição “indolor” dos fluxos de trabalho tradicionais para os fluxos de trabalho na nuvem. “Esta solução baseada na nuvem é o próximo passo para os broadcasters realizarem a migração de seus workflows. Agora eles podem acabar com as arquiteturas de alto investimento e mudar para uma plataforma testada e hospedada em uma infraestrutura altamente confiável e altamente disponível, criando uma extensão na nuvem para negócios existentes e, assim, começar com o pé direito e com o foco no conteúdo”, afirma Alex Fraser, CTO e sócio fundador da wTVision.
O ChannelMaker-in-the-Cloud foi testado com sucesso pela primeira vez em dezembro e será apresentado ao público no Las Vegas Convention Center. “A flexibilidade do ChannelMaker, que permite às emissoras criar, otimizar ou expandir um canal de TV com facilidade, entrará agora em uma nova fase em que a portabilidade será fundamental. A ATEME sempre se empenhou em oferecer as melhores soluções de codificação para muitas emissoras para as quais a qualidade de vídeo é importante. Temos procurado e temos estado disponíveis para parceiros e projetos inovadores.
A solução na cloud do playout da wTVision é parte de uma estratégia de parceria inovadora para propor às empresas de radiodifusão uma solução disruptiva, flexível e eficiente, mantendo a melhor qualidade de vídeo possível”, comentou Vincent Pedregno, gerente de vendas da Ateme no Sul da Europa. Criada em 2001, a wTVision atua na área de grafismos em tempo real e na automação de playout, fornecendo soluções para a indústria de broadcast. “As nossas soluções são extremamente flexíveis e interagem com todas as plataformas gráficas do mercado, video servers, fontes de dados, dispositivos touch, soluções virtuais e outras tecnologias externas”, informam os portugueses no site da companhia.

 

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