Arquivamento digital na Era Beyond Defintion

Erick Soares (Sony), na palestra “Arquivamento digital na Era Beyond Defintion”, afirmou que há uma grande preocupação no mercado broadcast em relação a como preservar os conteúdos e os dados que estão sendo produzidos. “Não só o mercado broadcast, mas o mercado de TI e o mercado de telecomunicações têm sinalizado uma preocupação em relação à preservação da informação a longo prazo. A própria Oracle, em pesquisa realizada entre 2012 e 2013, apontou que uma das grandes preocupações dos executivos têm a ver com isso, com essa dinâmica de preservar informação em longa data, que é relativamente recente no mercado de TI, mas já vem sendo uma constante em outras indústrias”, ponderou.

Na opinião do palestrante, com o volume de informações crescendo em um ritmo exponencial, surge uma necessidade de armazenamento em mídias ópticas. “A mídia óptica acaba sendo robusta e interessante, pois reduz os riscos de desgaste. Empresas como a Amazon e o Google já estão investindo em tecnologias próprias de armazenamento óptico. Quando não há uma necessidade muito grande de preservação de longo tempo, as tecnologias magnéticas ainda são muito utilizadas”, lembrou.

Soares ressaltou, ainda, que a tecnologia de armazenamento por disco óptico desenvolvida pela Sony foi destaque neste ano na revista Forbes e argumentou que, com o crescimento no volume de dados gerado pela transição do HD para o 4K, a necessidade de arquivamento deve crescer no mercado broadcast. “Talvez não exista uma única tecnologia que atenda às diversas necessidades das emissoras. Muitas querem se livrar das antigas fitas magnéticas, das fitas de dados e do disco rígido, que é uma mídia magnética. Todas essas tecnologias caem no risco de apagarem as informações, por conta da perda de magnetismo. O armazenamento óptico é uma mídia que tem uma série de vantagens e vem em uma evolução constante nos últimos anos.”

Erick Soares (Sony) comparou as tecnologias de armazenamento óptico XDCAM e ODA e afirmou que “uma nova mídia ODA de 3.3 TB pode custar R$ 1,4 mil reais, enquanto para armazenar esse mesmo conteúdo em XDCCAM, você precisaria de 66 XDCAM de 500 GB, que custariam R$ 13 mil reais”

Erick Soares (Sony) comparou as tecnologias de armazenamento óptico XDCAM e ODA e afirmou que “uma nova mídia ODA de 3.3 TB pode custar R$ 1,4 mil reais, enquanto para armazenar esse mesmo conteúdo em XDCCAM, você precisaria de 66 XDCAM de 500 GB, que custariam R$ 13 mil reais”

Já existem discos de 500 GB e 1TB de armazenamento, contou o palestrante. “É uma tecnologia que tem grande capacidade de armazenamento. As robóticas podem crescer com a tecnologia ODA. Um rack pode armazenar até 1.7 PB de armazenamento. É um enorme volume de informação. Em comparação com a tecnologia XDCAM, uma nova mídia ODA de 3.3 TB pode custar R$ 1,4 mil reais, enquanto para armazenar esse mesmo conteúdo em XDCCAM, você precisaria de 66 XDCAM de 500GB, que custariam R$ 13 mil reais”, comparou.

“As soluções de arquivamento ODA baseadas em tecnologia óptica XDCAM já consagrada no ambiente broadcast são a melhor opção”, avaliou, “com um excelente custo benefício, longa durabilidade, compatibilidade total com futuras gerações de discos ópticos, vantagem do acesso randômico aliado à durabilidade e formato totalmente aberto e compatível com qualquer plataforma”, acrescentou.