SONDA IT Tecnologia da informação no ambiente broadcast

Após a compra da Telsinc, em 2010, a Sonda IT vem conscientizando profissionais para a chegada do 4G e a entrada da TI no broadcast.

Nº 131 – Março 2013

Da Redação

Após um período organizando o novo momento da empresa, principalmente após a aquisição da Telsinc, em 2010, e agora ainda mais com o prelúdio da chegada da tecnologia 4G, a Sonda IT acaba de divulgar uma série de ações que pretende colocar em prática, seguindo os conceitos que defende dentro do ambiente do novo momento da TV como conhecemos.
A primeira medida a ser colocada em prática foi intensificar a sua parceria com a Cisco para os projetos de soluções para 4G, fortalecendo seu modelo de negócio para estar próxima à visão da Cisco. Para isso, estão sendo destinados investimentos e novos alinhamentos com a fabricante. Entre os investimentos previstos pela Sonda IT estão o desenvolvimento de equipe técnica (treinamento e contratação de pessoas), manutenção, sustentação, conhecimento para a venda de 4G e vídeo, assim como atividades para o desenvolvimento de estudos para compreender as demandas do mercado, adequar a estrutura e a oferta e, com isso, caminhar com as mesmas iniciativas da Cisco.
Partindo da ideia que o 4G é a real aposta para o futuro das comunicações e sendo que o primeiro teste desta tecnologia é a Copa das Confederações, a Sonda IT mostra que já tem projetos sendo implementados e em fase de testes, no país. “No momento já temos projetos em fase de implantação. A Sonda IT projeta que a adoção das redes móveis será gradativa e dependerá muito do modelo de negócio que as operadoras adotarão”, disse o diretor de vendas da Sonda IT, José Camargo.
Com relação ao setor de Broadcast, a Sonda IT acredita que cada vez mais as soluções para entrega e distribuição de conteúdo estão migrando para a tecnologia da informação. “A Sonda IT investe no segmento de Broadcast desde 2007, com um projeto inovador de levar a tecnologia IP para ambientes fechados, que são as engenharias das TVs”, disse Camargo. O diretor revelou que a empresa está muito engajada na conscientização dos broadcasters quanto a utilização de plataformas baseadas em Protocolo IP, tanto dentro do workflow da emissora quanto nas possibilidades de entrega de conteúdo.
“O setor de Broadcast vem se transformando nos últimos anos, pois precisa se reinventar principalmente devido ao crescimento da oferta de serviços de valor agregados através dos portais (Terra TV, UOL TV, etc) dos serviços OTT(Over the Top) que estão fazendo com que o telespectador tradicional de TV aberta migre para estas mídias. Como no Brasil historicamente há uma cultura enraizada de reunir a família em frente a TV, cada vez mais os broadcasters precisarão investir em programação de alta definição, ao vivo e que usem a interatividade, como exemplo os ‘Reality Shows’ e os próprios portais das TVs, que fazem com que este telespectador ainda continue adotando a TV aberta como canal de entretenimento familiar mas também use a internet como extensão desta audiência da TV aberta”, explicou Camargo.
Por outro lado, o diretor realça o aspecto técnico, as geradoras e suas afiliadas que podem utilizar o protocolo IP através de redes seguras MPLS para fazer distribuição e contribuição de conteúdo entre as cabeças de rede e as próprias afiliadas, pois hoje em dia ainda é muito utilizado este processo via satélite ou outras redes SDH, por exemplo, muito mais onerosas e complexas.
Dentre os argumentos para justificar o investimento na plataforma, Camargo diz que o baixo custo é o grande benefício, pois redes Satelitais e SDH custam muito mais do que a adoção de redes IP, fora a escalabilidade que as redes IP podem agregar ao negócio das operadoras.

Paradigmas
Preocupado em mostrar que a ainda existem muitos conceitos antigos vigorando dentre os profissionais do setor audiovisual, Camargo destaca que IP não mais significa abrir o setor para a internet. “Para o setor, IP significa abrir para a internet e há ainda muita dúvida, principalmente no que tange ao real time, ou seja, quanto tempo você reestabelece a comunicação em caso de falha, que hoje nos sistemas legados funciona através de chave comutadora e/ou switches comutadores, basicamente são comunicações físicas. Quando se fala do IP, há uma dificuldade maior, pois há a necessidade de uma configuração lógica, um dos pontos de resistência dos profissionais do setor. Há ainda outros paradigmas menores, como por exemplo, segurança das informações, delay, dentre outros, mas a Sonda IT está preparada para mitigar estes riscos e desenvolver consultoria especializada para o setor”, comentou.
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