PATROCINADORES OURO DESCREVEM SUAS APRESENTAÇÕES DURANTE O ENCONTRO SET E TRINTA, NA NAB 2012

COBERTURA NAB 2012

CONSOLIDAÇÃO DE DADOS PARA POTENCIALIZAR A PRÓXIMA GERAÇÃO DE WORKFLOW DE MÍDIA: ANYCONTENT, ANYWHERE, ANYTIME.
PALESTRANTE: NILTON GUEDES – DATADIRECT NETWORKS/ AD DIGITAL

A geração de conteúdo cresce exponencialmente através da digitalização de filme e vídeo, bem como pelo público que hoje o produz. Esta
convergência de broadcast, produção, internet, apresenta uma oportunidade às organizações de mídia e entretenimento. Desde a aquisição
de conteúdo à distribuição exige-se uma orquestração de um processo totalmente automatizado. Como as organizações de mídia podem
resolver esses desafios e capitalizar novas oportunidades?
FACILIDADES MODERNAS DO ATUAL BROADCAST TV: BASEADO EM ARQUIVO MULTIFORMATO E MULTIPLATAFORMA
PALESTRANTE: MICHEL PROULX – MIRANDA TECNOLOGIAS / BRASVIDEO
Uma das tendências mais importantes, que afetam a televisão ao redor do mundo, é o desejo crescente de nossos telespectadores de
consumir o conteúdo de televisão “sob demanda”, em uma ampla variedade de dispositivos e plataformas. Apesar dos tradicionais ca-nais lineares, que distribuem o conteúdo em um horário fixo, continuarem a disponibilizar em quase todas as modalidades, de repen-te a entrega de conteúdo como arquivos para um número crescente de plataformas “sob demanda” se tornou uma prioridade e um
grande desafio operacional para as emissoras. Entre os mais desafiadores de entrega “sob demanda” é a conversão diária de conteú-do dos canais lineares, de modo que este conteúdo possa ser consumido como “catch up TV”, nos dias diversos da exibição original.
A Esta apresentação examinou a evolução contínua dos modelos de consumo de TV e delineou os problemas e oportunidades subitamente en-frentados pelas empresas de radiodifusão que são constantemente confrontados com pedidos para fornecer conteúdo para as novas platafor-mas “sob demanda”. O foco da apresentação foi será nas áreas de fluxos de trabalho baseadas em arquivo, programado sob demanda, inserção
de anúncios e metadados. Foi dada especial ênfase ao papel que a marca do canal (gráficos) precisa lançar em um contexto “sob demanda”.
A apresentação incidiu sobre a necessidade real de encontrar maneiras de mesclar os fluxos de trabalho e operações de TV tradicional e
linear e o conteúdo da demanda, de modo que o os radiodifusores se preparem para seu duplo papel no futuro para atender reprodução de
um canal linear e atue como editor de conteúdo sob demanda.
GARANTIA DE QUALIDADE E COMPATIBILIDADE DOS ARQUIVOS EM SISTEMAS TAPELESS, MAM, VOD E OTT .
PALESTRANTE: SILVINO ALMEIDA – TEKTRONIX

A característica do ambiente tapeless é o aumento exponencial do número de arquivos, com intensa manipulação e transcodificação para
diferentes propósitos em um processo automatizado com mínima intervenção humana. O desafio é “como manter íntegro e em conformidade
milhares de arquivos ingestados em redes cada vez mais complexas, garantindo a sua confiabilidade e evitando os custos de retrabalho e
stress de clientes?”
Apresentamos como um sistema de teste de arquivos adequado dentro de um sistema tapeless pode evitar o armazenamento de material
defeituoso e que não toca, minimizando custos de retrabalho e evitando o stress dos clientes. O equipamento apresentado verifica automati-camente a conformidade dos arquivos, a qualidade de vídeo e áudio nos arquivos, metadados e dados auxiliares.
A BANDA KA – APLICAÇÕES EM BROADCASTING E DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO E A REALIDADE BRASILEIRA
PALESTRANTE: JURANDIR MOREIRA PITSCH – SES

O setor de radiodifusão vem utilizando os satélites como importante elemento de sua infraestrutura de distribuição por suas inegáveis vanta-gens de custo e confiabilidade. A tradicional banda C, desde 1969 tem sido utilizada para grandes eventos internacionais, distribuição nacio-nal das grandes emissoras e como infraestrutura para as cabeceiras de rede cabo. A banda Ku foi fundamental para a televisão por assinatura
por satélite (DTH), um negócio que movimenta mais de 70 bilhões de dólares por ano no mundo e em franca expansão na América Latina.
Uma nova banda de frequência chega agora para complementar às anteriores: a banda Ka. As vantagens são uma maior largura de banda e
um comprimento de onda menor, permitindo antenas menores com alta potência de transmissão. Embora normalmente associada ao uso de
internet banda larga residencial, na verdade, o maior usuário no momento é o setor de televisão por assinatura nos Estados Unidos.
Com a evolução do setor de radiodifusão, que utiliza cada vez mais um workflow digital em sua produção e distribuição os serviços em ban-
da Ka podem tornar-se uma ferramenta importante, não para substituir a atual banda C ou Ku, mas para agregar novos serviços com alta
velocidade e preços bem mais atraentes. A redução de preço se dá pela extensiva reutilização do espectro que é possível em banda Ka bem
como pelos terminais menores e de menor custo. O primeiro setor a se beneficiar será, sem dúvida, o de SNG para jornalismo, mas outras
aplicações certamente surgirão. No último leilão promovido pela Anatel para posições orbitais, todas as quatro posições vendidas tinham
banda Ka e, já em 2013, pelo menos duas empresas já estarão ofertando banda Ka na região.
LOUDNESS NA PRODUÇÃO E NO BROACAST. INTRODUÇÃO A ITU-R BS .1770 UND EBU R128
PALESTRANTE: TOBIAS KRONENWETT – LAWO – LINE UP

O tema desta apresentação foi loudness. O que é loudness, porque é importante compreender que é diferente do nível PPM. Apresentamos a
definição geral de loudness, como os padrões da ITU, EBU e ATSC estão relacionados e por que é importante durante a produção concentrar
no loudness. Na apresentação houve exemplos de como o engenheiro poderia lidar com o tópico loudness e como novos padrões de medição
nova de loudness viabilizam mixagens mais criativas do que o PPM.
O EFEITO DA EXPOSIÇÃO INADEQUADA E VIOLAÇÕES NO GAMUT DE CORES NA QUALIDADE FINAL DA IMAGEM
PALESTRANTE: ARMANDO ISHIMARU – LEADER INSTRUMENTS CORPORATION

Sabemos que é difícil e caro corrigir erros de gamut ou simples erros de exposição que inevitavelmente resultam em artefatos
indesejáveis. Ajustar com precisão a exposição da câmera é uma meta, mas configurá-lo corretamente para maximizar a gama
dinâmica, evitando erros de gamut é a arte de filmar em digital.  A maioria de nós que estamos envolvidos com bits e bytes dos
equipamentos de teste esquecemo-nos que há outro lado do nosso negócio diferente de engenharia que é o lado criativo e artístico..
A maioria do pessoal criativo e operadores tem pouca compreensão das telas de forma de onda e vetores e na vida real, alguns deles
têm até “medo” de equipamentos de teste. Definitivamente, são poucos os que se aproximam destas tecnologias e dispõe-se a usá-las
como ferramentas de apoio ao seu favor.
Como a maioria do pessoal criativo e operacional é do tipo �visual� identifi cou-se a necessidadede desenvolver instrumentos com representa-é do tipo �visual� identifi cou-se a necessidadede desenvolver instrumentos com representa- do tipo �visual� identificou-se a necessidadede desenvolver instrumentos com representa-ções visuais fácil de interpretar e com resultados precisos. Com estas novas ferramentas ficam fáceis o ajuste da Iluminação, avaliar os níveis de exposição, monitorar e analisar o gamut.
Mais do que medição de luz ou forma de onda criou-se um conceito de avaliação da cena real. Apresentamos a seguir esses novos conceitos
de monitoração chamadas 5-Barras, CineLite, CineZone e CineSearch.
5-Barras, o sinal HD/SD-SDI é convertido em sinal de luminância Y, cores primárias G, B e R, e vídeo composto (Y + C) representadas por 5
barras verticais indicando os seus respectivos níveis de sinal. É outra forma de apresentação do monitor forma de onda e vetor combinados,
permitindo monitorar em forma dinâmica o nível de luminância o espectro das cores (gamut) e o sinal de vídeo composto formado pelo sinal
de luminância e crominância.
Enquanto os níveis de sinal estiverem dentro dos limites prefixados, elas são mostradas na cor ciana na parte central de cada barra. Mas
quando excedem os limites, tanto superior como inferior, tornam-se vermelha indicando imediatamente uma anomalia ao operador de vídeo.
Além do display de 5 Barras o erro de gamut pode ser mostrado sobreposto na imagem facilitando a localização do erro e sua imediata correção.
CineLite é uma função que permite medir e visualizar dinamicamente as medidas do nível de luminância ou RGB em milivolts
ou porcentagem e também em F-Stop (exposição relativa). Podem ser visualizados até três pontos simultaneamente, com suas
respectivas leituras dinâmicas.
A seleção da curva de gama poder ser a padrão de 0.45, ou qualquer outra curva de preferência do produtor ou do diretor de
fotografia. O recurso CineLite é útil ao diretor de fotografia, quando utilizado no modo de leitura F-stop. Normalmente a leitura
de luminosidade se faz no ponto mais luminoso do objeto principal e no ponto menos luminoso da cena para determinar a
latitude e manter a textura nas zonas de sombra. Desta forma a correta iluminação e a exposição da câmera são determinadas
dinamicamente tornando o processo mais eficiente e preciso. Com estas funcionalidades de leitura dinâmica diretamente no
monitor, o diretor de fotografia poderá criar facilmente o melhor ambiente desejado do cenário. Há também uma melhora signi-ficativa na comunicação entre pessoal criativo e técnico facilitando o fluxo de trabalho.
O CineZone é uma ferramenta concebida para facilitar os operadores com formação não técnica tanto na produção como na pós-produção.
É uma representação colorida dos níveis de luminância da imagem em cores falsas. Isto é, os níveis baixos de luminância são
representados por cores frias começando pelo azul passando pelo ciano, verde, amarelo, laranja e finalmente o vermelho para
o nível mais alto.
Para níveis de luminância acima ou abaixo dos níveis máximos prefixados, a representação de cores falsas torna-se branca, na área saturada,
e preta na área com subexposição. São inúmeras as aplicações para o CineZone, como por exemplo, auxiliar no ajuste da iluminação da cena.
Pode-se confirmar com precisão o nível de luminância de aproximadamente 5% nas áreas escuras, aproximadamente 45% de luminância
para a área do objeto principal e áreas com luminância de 80% ou mais nas áreas mais claras de uma maneira dinâmica.
CineSearch é uma função derivada do CineZone com mediação dinâmica em três níveis na escala de luminância e representadas na imagem
pelas cores, verde, vermelho e azul com o resto da imagem monocromática.
Cada um dos três níveis pode ser ajustado e prefixado. Duas das medidas estão uma no extremo superior e a outra no extremo inferior, onde
todo nível de luminância excedendo o limite prefixado torna-se vermelho para o nível superior ou azul para o nível inferior. A terceira medida
é para um nível específico de luminância ± 0.5% e mostrada na cor verde.
LOUDNESS NA PRODUÇÃO E NO BROACAST. INTRODUÇÃO A ITU-R BS .1770 UND EBU R128
PALESTRANTE: TOBIAS KRONENWETT – LAWO – LINE UP

O tema desta apresentação foi loudness. O que é loudness, porque é importante compreender que é diferente do nível PPM. Apresentamos a
definição geral de loudness, como os padrões da ITU, EBU e ATSC estão relacionados e por que é importante durante a produção concentrar
no loudness. Na apresentação houve exemplos de como o engenheiro poderia lidar com o tópico loudness e como novos padrões de medição
nova de loudness viabilizam mixagens mais criativas do que o PPM.
O EFEITO DA EXPOSIÇÃO INADEQUADA E VIOLAÇÕES NO GAMUT DE CORES NA QUALIDADE FINAL DA IMAGEM
PALESTRANTE: ARMANDO ISHIMARU – LEADER INSTRUMENTS CORPORATION

Sabemos que é difícil e caro corrigir erros de gamut ou simples erros de exposição que inevitavelmente resultam em artefatos
indesejáveis. Ajustar com precisão a exposição da câmera é uma meta, mas configurá-lo corretamente para maximizar a gama
dinâmica, evitando erros de gamut é a arte de filmar em digital.  A maioria de nós que estamos envolvidos com bits e bytes dos
equipamentos de teste esquecemo-nos que há outro lado do nosso negócio diferente de engenharia que é o lado criativo e artístico..
A maioria do pessoal criativo e operadores tem pouca compreensão das telas de forma de onda e vetores e na vida real, alguns deles
têm até “medo” de equipamentos de teste. Definitivamente, são poucos os que se aproximam destas tecnologias e dispõe-se a usá-las
como ferramentas de apoio ao seu favor.
Como a maioria do pessoal criativo e operacional é do tipo �visual� identifi cou-se a necessidadede desenvolver instrumentos com representa-é do tipo �visual� identifi cou-se a necessidadede desenvolver instrumentos com representa- do tipo �visual� identificou-se a necessidadede desenvolver instrumentos com representa-ções visuais fácil de interpretar e com resultados precisos. Com estas novas ferramentas ficam fáceis o ajuste da Iluminação, avaliar os níveis de exposição, monitorar e analisar o gamut.
Mais do que medição de luz ou forma de onda criou-se um conceito de avaliação da cena real. Apresentamos a seguir esses novos conceitos
de monitoração chamadas 5-Barras, CineLite, CineZone e CineSearch.
5-Barras, o sinal HD/SD-SDI é convertido em sinal de luminância Y, cores primárias G, B e R, e vídeo composto (Y + C) representadas por 5
barras verticais indicando os seus respectivos níveis de sinal. É outra forma de apresentação do monitor forma de onda e vetor combinados,
permitindo monitorar em forma dinâmica o nível de luminância o espectro das cores (gamut) e o sinal de vídeo composto formado pelo sinal
de luminância e crominância.
Enquanto os níveis de sinal estiverem dentro dos limites prefixados, elas são mostradas na cor ciana na parte central de cada barra. Mas
quando excedem os limites, tanto superior como inferior, tornam-se vermelha indicando imediatamente uma anomalia ao operador de vídeo.
Além do display de 5 Barras o erro de gamut pode ser mostrado sobreposto na imagem facilitando a localização do erro e sua imediata correção.
CineLite é uma função que permite medir e visualizar dinamicamente as medidas do nível de luminância ou RGB em milivolts
ou porcentagem e também em F-Stop (exposição relativa). Podem ser visualizados até três pontos simultaneamente, com suas
respectivas leituras dinâmicas.
A seleção da curva de gama poder ser a padrão de 0.45, ou qualquer outra curva de preferência do produtor ou do diretor de
fotografia. O recurso CineLite é útil ao diretor de fotografia, quando utilizado no modo de leitura F-stop. Normalmente a leitura
de luminosidade se faz no ponto mais luminoso do objeto principal e no ponto menos luminoso da cena para determinar a
latitude e manter a textura nas zonas de sombra. Desta forma a correta iluminação e a exposição da câmera são determinadas
dinamicamente tornando o processo mais eficiente e preciso. Com estas funcionalidades de leitura dinâmica diretamente no
monitor, o diretor de fotografia poderá criar facilmente o melhor ambiente desejado do cenário. Há também uma melhora signi-ficativa na comunicação entre pessoal criativo e técnico facilitando o fluxo de trabalho.
O CineZone é uma ferramenta concebida para facilitar os operadores com formação não técnica tanto na produção como na pós-produção.
É uma representação colorida dos níveis de luminância da imagem em cores falsas. Isto é, os níveis baixos de luminância são
representados por cores frias começando pelo azul passando pelo ciano, verde, amarelo, laranja e finalmente o vermelho para
o nível mais alto.
Para níveis de luminância acima ou abaixo dos níveis máximos prefixados, a representação de cores falsas torna-se branca, na área saturada,
e preta na área com subexposição. São inúmeras as aplicações para o CineZone, como por exemplo, auxiliar no ajuste da iluminação da cena.
Pode-se confirmar com precisão o nível de luminância de aproximadamente 5% nas áreas escuras, aproximadamente 45% de luminância
para a área do objeto principal e áreas com luminância de 80% ou mais nas áreas mais claras de uma maneira dinâmica.
CineSearch é uma função derivada do CineZone com mediação dinâmica em três níveis na escala de luminância e representadas na imagem
pelas cores, verde, vermelho e azul com o resto da imagem monocromática.
Cada um dos três níveis pode ser ajustado e prefixado. Duas das medidas estão uma no extremo superior e a outra no extremo inferior, onde
todo nível de luminância excedendo o limite prefixado torna-se vermelho para o nível superior ou azul para o nível inferior. A terceira medida
é para um nível específico de luminância ± 0.5% e mostrada na cor verde.
TENDÊNCIAS PARA INTEGRAÇÃO DE EDIÇÃO E GERENCIAMENTO DE CONTEÚDO EM AMBIENTE JORNALÍSTICO
PALESTRANTE: LEONEL DA LUZ – HARRIS

A produção diária de um telejornal necessita de aplicações e tecnologias que permitam a produção e exibição de matérias
de forma rápida e eficiente. Os sistemas de gerenciamento de conteúdo digital apóiam essas operações atuando dentro
de vários workflows em ambiente multimídia e multiplataforma. A evolução do sistema deve ser garantida por uma solu-ção flexível, integrável e escalável. Apresentamos as tendências da junção entre edição e gerenciamento de conteúdo em
ambiente de telejornalismo digital.
TEORIA DA COR E TECNOLOGIA LED
PALESTRANTES: NICK WURZEL e HILTON DAVID – ELECTRONIC TEATRO CONTROLES / TELEM

Saiba mais sobre como usar mesclar cores em seu estúdio. Nesta sessão comparamos tecnologias de iluminação: tungstênio, HID, fluores-centes e LED e como cada uma atua para criar cores. Mostramos como mixar cores de forma aditiva ou subtrativa. Exploramos as diferen-ças entre RGB, RGB‐ A, RGB‐A‐W e X7 mixagem de cores com LEDs. Confira como matiz e saturação se tornaram o padrão unificador no
controle de diferentes cores ‐ mudando fontes para conseguir o efeito desejado em seu estúdio
TECNOLOGIA ÓPTICA PARA ACERVO DIGITAL
PALESTRANTE: ERICK SOARES – SONY BRASIL

Apresentamos os desafios do armazenamento em arquivo digital frente às constantes mudanças tecnológicas e investimentos suces-sivos baseados em tecnologias de TI, para todas as áreas envolvidas na produção de conteúdo, desde emissoras de TV, produtores de
conteúdo até mesmo as áreas de produção de cinema, hoje também baseado em sistemas digitais.
Durante muitos anos a tecnologia de armazenamento de fato utilizada era a de fita magnética. Com o advento da tecnologia digital
novas opções surgiram, entre elas, as fitas de vídeo digital assim como as fitas de dados digitais. Esta última é amplamente difundida,
principalmente devido à grande popularização e ganho de escala de fitas magnéticas para armazenamento de dados, como tecnologia
vinda da área de TI amplamente aceita no mercado de radiodifusão.
No entanto muitos radiodifusores não se atentam a detalhes importantes da tecnologia de armazenamento em fitas magnéticas
de dados, inicialmente concebida para uso na área de TI, que de certa forma possui características um pouco distintas das
aplicações de vídeo e acervo de vídeo digital. Entre os pontos mais importantes citados estão a questão da robustez, compa- a questão da robustez, compa-tibilidade multigeracional  e durabilidade da mídia nos ambientes de utilização: a fita magnética de dados foi concebida para
ser armazenada e operada em sistemas de TI robotizados, com ótimos ganhos operacionais, mas que no ambiente humano
dos radiodifusores, com exposição à temperaturas e umidade convencional, apresentam menor durabilidade e grande risco de
comprometimento da mídia e seu conteúdo nela armazenado. Além disso, o custo de manutenção de múltiplas gerações e de
múltiplas migrações de dados na tecnologia de fita magnética é algo que pode inviabilizar muitos projetos se não for computado
desde a concepção do projeto inicial, tendo em vista a curta compatibilidade multigeracional de somente até duas gerações
antes da atualmente em uso. Isso para o radiodifusor pode ser um problema se não administrado de modo automatizado e
robotizado, uma vez que o processo de armazenamento em prateleira convencional, como era feito com fitas de vídeo, no caso
das fitas de dados, pode se tornar demasiadamente custoso, se não proibitivo, além de potencializar riscos de consistência e
confiabilidade do conteúdo nas sucessivas migrações de novas gerações.
Por esses motivos a tecnologia de fitas de dados magnéticas pode ser encarada como uma ótima alternativa para aqueles que podem
manter um sistema totalmente robotizado e com mínima intervenção humana na área de fitas.
Para clientes que preferem manter o ciclo de uso com possibilidade de intervenção humana, em ambientes de operação humana, ou
mesmo com a possibilidade de utilizar sistemas robotizados, a Sony apresentou a nova Tecnologia Óptica para Acervo Digital: uma
alternativa para armazenamento de grande capacidade em mídia óptica. Uma mídia com grande durabilidade e robustez justamente
focada no ambiente de operações dos radiodifusores.
A Tecnologia de Armazenamento Óptico para Acervo Digital traz a vantagem de utilizar a mídia com tecnologia similar à já utiliza-da pelos radiodifusores (XDCAM) só que encapsulada em um cartucho com 12 discos e dimensões compacta, a fim de oferecer
grande capacidade de armazenamento, alta velocidade de acesso e transmissão de dados, bem como possibilidade de com-patibilidade em sistemas robotizados, tradicionalmente concebidos para operação com LTO, de modo a oferecer um ambiente
heterogêneo de mídias, mais adequada para cada cliente e sua necessidade individual. As mídias ópticas podem armazenar
desde 300 GB até 1.5 TB, com todas as vantagens da robustez e durabilidade já comprovada pela tecnologia de mídia óptica
profissional em uso pelos equipamentos dos radiodifusores (XDCAM), bem como contar com a vantagem da compatibilidade
multigeracional que já é característica das mídias e tecnologias ópticas.
Desse modo, aliando uma tecnologia de grande capacidade, longos ciclos de vida e compatibilidade, com a possibilidade de uso em
ambientes operados manualmente ou mesmo robotizados, essa nova tecnologia permite a aplicação em sistemas de armazenamento
de vídeo, que possui características únicas devido ao ambiente e fluxo de trabalho dos radiodifusores no seu dia a dia, bem como
a possibilidade de trabalhar de modo integrado e mesclado com sistemas atualmente já em operação com fitas de dados, a fim de
oferecer uma migração gradual ou até mesmo um ambiente otimizado pelos benefícios que cada tecnologia oferece.
Gilmara é editora da Revista da SET . E-mail: [email protected]