One Seg

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DISH transmite 1080p HDTV
DISH Network, provedor de TV por satélite, se tornou em julho um dos primeiros nos Estados Unidos a transmitir em total resolução 1080p/24 (1920×1080 progressiva) a seus assinantes. O serviço, que começou em 1º de agosto, era uma seleção vídeo-on-demand do filme “Eu sou a Lenda”. Uma fonte da DISH disse que eles começarão a oferecer filmes característicos no formato 1080p/24 assim que o conteúdo estiver disponível, exigindo a mesma qualidade que os discos Blu-ray.
Até agora, outros serviços têm transmitido no formato 1080i (entrelaçado) ou 720p HD. “Aos consumidores, o vídeo on demand, via  satélite direto à casa, oferece a melhor qualidade de imagem, mas a um preço mais baixo do que em caso de aluguel de um disco”, disse a companhia. A melhora com o formato 1080p não tem custo adicional para qualquer um que tenha um HD DVR capaz de ler MPEG 4.
A concorrente DirecTV disse recentemente que, além de adicionar 30 novos canais em HDTV – a partir de 14 de agosto – vai transmitir filmes em 1080p até o final do ano. O provedor via satélite ainda disse ter planos para se tornar a primeira empresa a distribuir todos os seus programas em HD na plataforma Código de Vídeo Avançado MPEG4 com áudio Dolby Digital até o final do mês. A DirecTV também planeja lançar seu 12º satélite no ano que vem, o que impulsionará seu serviço nacional em HD oferecendo 200 canais.
O New York Times publicou uma coluna desafiando o DISH a provar que a qualidade do serviço DISH 1080p equivale à do disco Blu-ray.  Isto foi citado por Pete Putman, um engenheiro de TV e dono da Roam Consulting. Putman acredita que tanto a DISH quanto sua concorrente DirectTV estão enviando sinais em torno de 6 MHz e 8 MHz em função de manter a capacidade de transporte. Segundo ele, para um 1080p se aproximar de um programa em Blu-ray o serviço precisa melhorar sua taxa de bits para 16 Mb/s ou 18 Mb/s.

Hollywood articula esforço para TV em 3D
Por Rick Merritt

Califórnia – Pode não ser fácil, mas Hollywood quer trazer seu crescente repertório de filmes em 3D exibidos no cineplex local para a sua sala de estar. A Society of Motion Pictures and Television Engineers, a SMPTE, está montando uma força-tarefa que vai ajustar o espaço em um esforço para definir uma plataforma masterizada em 3D Stereo para conteúdo exibido em casa.
A SMPTE’s 3-D Home Display Formats Task Force produzirá um relatório sobre as questões, desafios e padrões sugeridos para um conteúdo em 3D que possa servir para telas de TV e PC interligadas em casa.
A força-tarefa terá que ava-liar padrões de formato cujos conteúdos variam se transmitidos via televisão, cabo, satélite, internet ou mídia em pacote.  Não irá enviar diretamente questões sobre hardware ou sistemas móveis, como tocadores de mídia e telefones celulares. A Consumer Electronics Association e uma vasta faixa de outros grupos estão investigando padrões de hardware para telas em 3D. O relatório deve ficar pronto para avaliação em seis meses.
“Levou quase um quarto de século para trazer a alta definição até as nossas casas, mas espero que não leve tudo isso para trazer o 3D” disse Wendy Aylsworth, vice-presidente de tecnologia da Warner Bros.
Aylsworth ajudou a conduzir iniciativas no cinema digital nos filmes em 3D na SMPTE. “Nós saímos de oito versões de padrões em 3D para o cinema e chegamos as duas de hoje, o que é provavelmente mais do que precisamos ter”, afirmou.
“O mercado tradicional de filmes é pequeno quando comparado com o para casa”, diz ela. “Você está lidando com, provavelmente, menos de 100.000 teatros ao redor do mundo e uma dúzia ou menos de companhias fazem projetos e servidores de mídia. Então os problemas são menores e quantificáveis”, afirma.
O tempo é de começar a trabalhar no 3D para casa, em parte porque os consumidores estão migrando para as telas e visores digitais e deixando os tubos catódicos do analógico. “Isto (situação) está fazendo tudo mais fácil”, diz Aylsworth.

Peru começa a testar padrões de TV digital

Por Doug Lung

De acordo com a Andina (site oficial do Governo do Peru), os testes em DTV começaram no início do mês.
O artigo afirma que a comissão responsável por escolher o padrão a ser adotado pelo país está conduzindo testes na cidade de Iquitos usando tanto a tecnologia de radiodifusão (TV também) quanto de celular. ATSC, DVB-T/H e ISDB-T estão sendo testados.
Não se trata do primeiro teste no Peru. No final de 2007 foram feitos testes de TV digital em Lima. A Comisión Multisectorial estendeu os testes para incluir TV móvel e abranger outras áreas do país.
Segundo a Andina, o vice-ministro das Comunicações, Cayetano Aljovín, disse que os “julgamentos” do assunto devem sair no começo de 2009. Depois que a DTV estiver totalmente implementada – em 10-15 anos –, a TV analógica será descartada.

Zenith expede seu milionésimo conversor digital
Nos Estados Unidos, dentro de 180 dias,  o sistema analógico de televisão será chutado para um canto perdido da história. Quem não tem terá de ter, a partir de fevereiro, um conversor digital. A fim de atender a demanda, a Zenith expediu nos últimos meses mais de 1 milhão de conversores de TV digital (DTV) para suprir as lojas e fez a sua produção subir e assim dar conta das encomendas crescentes.
O conversor compacto da Zenith (8in x 7in x 2in) DTT901, com capacidade de transição analógica, requer uma antena externa para a recepção dos sinais que ficam acima do ar. Isto caracteriza um controle remoto universal de captação fechada de “um toque”, acessibilidade ao segundo programa de informação de áudio, uma espécie de “o que vem aí?”, um botão do guia de programação, um botão para força de sinal e um timer de sono. O set top box é  automaticamente desligado se ficar inativo por quatro horas.
Marcando a contagem regressiva de 180 dias para o fim do analógico, a Zenith lançou o “DTV Countdown Clock” que pode ser baixado no site da empresa. O relógio virtual conta o número de dias, horas e minutos restantes até 17 de fevereiro de 2009, data em que todas as TVs dos EUA desligarão as transmissões analógicas.

Novidades no IBC 2008
Meios que permitam aos telespectadores escolher seus pontos de vista em uma cena, um novo codificador de vídeo que oferece compressão melhor e mais eficiente que o MPEG-4 e um trio de projetos focados no armazenamento e no acesso a redes de arquivos digitais serão algumas das inúmeras exibições no New York Technology Campus durante o IBC 2008, em setembro.
Em seu 14º ano, nesta edição o campus será transferido para o novo Pavilhão Internacional em frente ao  RAI Centre, onde será possível aos autores das confe-rências no IBC realizar um fórum para a elaboração de tecnologias características de suas apresentações. O campus também oferece à indústria um local para desvendar as tecnologias de ponta que são desenvolvidas no laboratório.
Entre as muitas tecnologias e participantes que devem aparecer, estão:

  • A Universidade de Nagoya (Japão), que deve demonstrar seu trabalho na Freeviewpoint TV (TV de ponto de vista livre), que dá aos telespectadores a capacidade de esco-lher o ponto de vista em que desejam assistir televisão;
  • Rede de Televisão Nipon, que deve mostrar seu mundo virtual interativo em 3-D, o “Second Life”;
  • Laboratório de Pesquisa NHK, que mostrará seu trabalho em câmeras robóticas, múltiplas e móveis para uso em estúdio;
  • Instituto de Pesquisa em Televisão de São Petersburgo, Rússia, que deve realçar seu trabalho sobre um codificador com maior taxa de compressão que o MPEG-4 e um processador de vídeo de 50 a 100 vezes mais rápido que o MPEG-2 e o MPEG-4;
  • VTR, que deve explicar seu desenvolvimento e uso de um sistema de produção de notícias automatizado que permite aos usuários criar seus próprios boletins de notícia por meio do sistema.
  • Os três projetos focados no armazenamento e no acesso de rede para arquivos digitais incluem o projeto PRISM Project, AVATAR-m e o Phosphorous.
Mais informações no site www.ibc.org.

Mobilidade
Independentemente da história escrita nos Jogos de Pequim 2008 neste mês, um capítulo já foi escrito. A Olimpíada acelerou a fragmentação de mídia por meio do recolhimento da audiência mundial, que optou por assistir aos Jogos pelo telefone celular. Isto de acordo com a nova pesquisa da Nielsen Company: o serviço móvel da empresa calcula que cerca de 45% dos usuários de vídeos móveis (TVs móveis) dos Estados Unidos e 31% do Reino Unido são parte desta audiência móvel da Olimpíada.
O estudo revela que as provas de pista, campo e ginástica são líderes do ranking dos eventos populares que os usuários da tecnologia móvel assistem em seus telefones – 89.9% dos usuários de TV móvel do Reino Unido assistem às provas de pista e de campo e 61.7% dos usuários dos Estados Unidos assistem à ginástica.