NAB2007

NAB2007
REALIZADO ENTRE OS DIAS 16 E 18 DE ABRIL, DURANTE A NAB 2007, NO LAS VEGAS CONVENTION CENTER, O 16° ENCONTRO SETETRINTA APRESENTOU O PANORAMA TECNOLÓGICO DOS PRÓXIMOS PASSOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA TV DIGITAL NO BRASIL.
Da Redação
SET na NAB 2007
Durante os três dias dedicados à realização do SETeTRINTA, estiveram presentes empresas que atendem ao segmento broadcasting, para apresentar avanços tecnológicos e novos produtos, bem como discutir suas formas de atuação no mercado.
Seguindo este pensamento e com o objetivo de fazer uma análise sistêmica do início das transmissões digitais na região de São Paulo, que vai se estender, naturalmente, para todo o Brasil, José Roberto Elias, da Radio Frequency Systems do Brasil (RFS), mostrou que a grande preocupação das emissoras, neste momento, é ter o suporte adequado e, principalmente, contar com empresas que não foquem apenas na manutenção de cabos, mas sim, no sistema como um todo.
Para ele, é muito importante que as emissoras tenham em mente, que a escolha de um sistema recai numa análise global, que permita a compatibilidade entre os sistemas digital e analógico, já que a TV analógica será ainda, por muito anos, a principal fonte de receita, mas que também possa prover um excelente desempenho para a comunicação móvel, além dos cuidados de filtragem, para garantir que não ocorram emissões e interferências.
José Elias explicou ainda, que as emissoras devem começar sua preparação para a era digital pela análise da cobertura, feita através de ferramentas de simulação, independentemente do sistema, do fabricante da antena e do transmissor que estão em operação. É necessário, ainda, fazer uma análise da abertura da torre, pois, caso não haja espaço para a montagem da antena, será preciso buscar outras alternativas.
No que diz respeito à alocação de canais, que já estão em fase de consolidação, José Elias informou que os trabalhos da RFS estão de acordo com os órgãos reguladores responsáveis, buscando prover a melhor solução para cada tipo de cidade, para cada condição de propagação e geografia e, principalmente, para evitar a interferência entre os sistemas. “Devemos tomar muito cuidado ao fazermos o dimensionamento, por conta da excursão do sinal. No caso do sinal digital, a relação potência de pico por potência média é muito maior que no analógico, então é necessário verificar se todos os componentes da parte da DRF suportam esta excursão, em função da tecnologia a ser empregada”, explicou.
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O público lotou a sala do SETeTRINTA durante os três dias de apresentação.

José Elias explicou ainda, que as emissoras devem começar sua preparação para a era digital pela análise da cobertura, feita através de ferramentas de simulação, independentemente do sistema, do fabricante da antena e do transmissor que estão em operação. É necessário, ainda, fazer uma análise da abertura da torre, pois, caso não haja espaço para a montagem da antena, será preciso buscar outras alternativas.
No que diz respeito à alocação de canais, que já estão em fase de consolidação, José Elias informou que os trabalhos da RFS estão de acordo com os órgãos reguladores responsáveis, buscando prover a melhor solução para cada tipo de cidade, para cada condição de propagação e geografia e, principalmente, para evitar a interferência entre os sistemas. “Devemos tomar muito cuidado ao fazermos o dimensionamento, por conta da excursão do sinal. No caso do sinal digital, a relação potência de pico por potência média é muito maior que no analógico, então é necessário verificar se todos os componentes da parte da DRF suportam esta excursão, em função da tecnologia a ser empregada”, explicou.
Os quesitos abertura de torre e manutenção também foram bastante explorados e, segundo Elias, os novos produtos devem dar condições de contingência, com espaço para um upgrade futuro. No que diz respeito à torre, Elias explica que muitas vezes a sua extensão é muito larga e isso exige soluções como o candelabro, que é desaconselhável, por ser uma estrutura pesada e que torna imprescindível o uso de reforço na torre, portanto, a RFS desenvolveu uma solução que combina dez canais, sendo seis digitais e quatro analógicos, numa única antena que circunda a torre, o que permite o compartilhamento de canais de forma equânime, sem um grande reforço estrutural. Já no âmbito da manutenção, o representante da RFS afirma que as falhas do sistema ocorrem por vazamento no sistema de pressurização, que pode centelhar o cabo, ou um sistema mal dimensionado com excursão, o que torna indispensável a atenção destinada à manutenção do sistema.
Visando a cobertura em pontos onde geograficamente é quase impossível se obter uma cobertura uniforme, a RFS desenvolveu uma linha de combinadores de pequena, média e alta potência, que possibilita o compartilhamento do sistema, ou até mesmo o uso do mesmo sistema irradiante para a transmissão de vários sinais na mesma antena. A RFS possui também filtros de três a oito pólos, podendo até adaptar a filtragem, dependendo das limitações de emissões de espúrias, ou interferências e, eventualmente, diminuir a perda de inserção, com uma técnica de realimentação, onde um filtro de seis pólos, num combinador, possui o desempenho de um filtro de oito pólos, tornando possível a construção de uma ótima relação custo/benefício/desempenho. Quando se fala em filtragem, deve-se ter em mente que muitas vezes a combinação de canais pode ser acoplada à filtragem, economizando um filtro do transmissor.

Tecnologias de Compressão
Ciro Noronha, diretor de desenvolvimento da Tandberg, focou sua apresentação no protocolo IP e afirmou que a tecnologia tem capacidade de substituir a conexão ASI, usada para vídeo digital. Segundo Ciro, a tecnologia IP possui inúmeras qualidades que se destacam. Enquanto na ASI, a taxa de dados gira em torno de 270Kbps, o Gigabit Internet permite a transferência de dados de 1.25Gbps. Quanto ao tipo de conexão, o ASI é unidirecional, ponto a ponto, com um cabo coaxial entre a fonte e o receptor, enquanto no Gigabit Internet os problemas de contenção e colisão não existem, pois há dois canais, um para receber e outro para transmitir, ou seja, a conexão é bidirecional. No âmbito da sincronização, a ASI está sempre mandando o sinal de sincronização, enquanto no IP, a sincronização é enviada primeiro e a transmissão é feita posteriormente. Na tecnologia ASI, não há nenhum tipo de frame check, já na tecnologia IP, há sempre um frame check.
Ciro falou ainda sobre Time e, segundo ele, na tecnologia ASI os pacotes entram através do buffer, em seguida ocorre a recuperação do clock, para promover a sincronização e depois o modulador passa a funcionar. Na Internet ocorre quase a mesma coisa, porém o buffer é um pouco maior.
Para decodificar o MPEG, a tecnologia ASI, que possui taxa de dados constante, enche o buffer e, a partir daí, está preparada para transmitir. Do ponto de vista físico, tanto o protocolo ASI, como o Gigabit Internet, são a mesma coisa, ou seja, um mecanismo de transferência de pacotes, ponto a ponto, usando a tecnologia 8B10B, da Fibre Channel.
Em relação aos pacotes perdidos na Internet, o representante da Tandberg explica que a única forma de um pacote se perder numa conexão, é se essa perda for causada pelo receptor. No caso da Internet Switcher, com capacidade completa de transmissão de 1Gbps, os canais de transmissão e recepção são completamente independentes, além disso, há diversos buffers, para o caso de haver mais informações querendo sair ou entrar. Para ocorrer a perda de pacotes na Internet Switcher, um link de 10Mb teria de ser sobrecarregado com dois arquivos de 6Mb. Obviamente, 2Mb seriam perdidos, ou seja, os pacotes serão perdidos, quando forem enviados mais dados que a capacidade do link. Se a congestão ocorre por tempo limitado, os buffers do Switcher cuidam disso, porém, ocorre a troca da congestão pelo jitter. Isso tudo pode ser prevenido projetando a rede de uma forma correta, para que ela tenha capacidade para o tráfego.
Para links de contribuição, onde é inadmissível a perda de pacotes, já que as informações entrarão no ar, existem técnicas para se recuperar pacotes perdidos. A diferença entre o que é usado no RF e o que é usado no IP, é que, no caso do IP, o bit não chega errado, ele some. Neste caso é necessário reconstruir o bit recebido. Os mesmos códigos usados para correção de erro, quando usados para corrigir um bit que sumiu, tornam-se muito mais poderosos.
De acordo com Ciro, em termos de transporte, a tecnologia IP e a tecnologia ASI são praticamente as mesmas, com uma pequena vantagem para o IP, que é o FC. Como solução para um sistema de interconexão, o IP tem duas vantagens sobre o ASI, sendo que a vantagem principal é que o IP tem uma camada de rede, que faz o roteamento. Os pacotes de IP têm endereço e a rede sabe para onde eles vão, ou seja, os pacotes serão roteados automaticamente, além de enviar pacotes de uma só vez para vários receptores, função ideal para o MPEG. O equipamento IP é universal, de forma que, tendo volume, é muito mais barato.
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A implantação da TV digital foi o principal tema abordado.
Qualidade da imagem e Medidas em TV digital para banda base, MPEG e RF
A Tektronix, seguindo sua tradição de desenvolver métodos eficazes de verificação de problemas em vídeo, apresentou novas soluções para análise de qualidade de imagem, certificação de conteúdo em servidores, além de novos opcionais para todas as linhas de produtos em banda base e MPEG.
O representante da Tektronix Latin American, Carlos Becker, falou sobre a evolução no mundo digital. Segundo Becker, a digitalização dos veículos de radiodifusão começará pela parte de transmissão e produção, porém, essa digitalização passará por alguns desafios, que incluem implementação e custos. “Muitas pessoas vêem o HD como um grande diferenciador na concorrência do mercado, além disso, a tecnologia de vídeo está direcionada para consumo eletrônico. Os novos aparelhos, como set-top boxes, DVDs e artigos de gravação estão definindo os rumos das emissoras, para a entrega de material”, concluiu.
Para Becker, alguns clientes precisam de ferramentas de fácil interpretação de resultados, para evitar problemas na distribuição de conteúdo. Como a tecnologia está avançando de forma rápida, Becker alerta que os profissionais, sejam eles engenheiros ou operadores, necessitam de capacitação para implementar a infra-estrutura das redes dentro das emissoras.
As telecomunicações também devem investir na transmissão de conteúdo e na prestação de serviços de valor agregado e diferenciados, no que diz respeito a DTH, cabo digital, ou televisão aberta.
Becker afirma que os desafios que mais afligem as emissoras são a transição do SD para o HD, principalmente o áudio e a instalação da rede física; o controle da qualidade de vídeos; a transição para o H264 e a pesquisa e desenvolvimento de set-top boxes para tecnologia digital.
Silvino Almeida, da Tektronix Farnell, disse que nos dias de hoje a monitoração de vídeo precisa ser feita em diversos layers da emissora, ou seja, layer físico, layer elétrico do sinal e layer da qualidade de imagem, já que possuem diferentes interpretações de sinal e necessitam de trabalho em multiformatos. Para ele, a conversão de conteúdos é um ponto crítico dentro da emissora, principalmente na garantia de colorimetria do material original, pois, na maioria dos casos, há dois formatos de saída, porém, múltiplos formatos e mídias de entrada.
O representante da Farnell alerta que o espaço colorimétrico é diferente do analógico, para o SD e para o cinema, então, durante as conversões, as cores originais devem ser mantidas. Ele aproveita para informar que a Tektronix possui um equipamento, que possibilita a visualização da qualidade da imagem nos servidores e completa o controle de monitoração de uma emissora. Esse equipamento gera melhor fluxo de trabalho, com a criação de ingests analógicos, com links de contribuição e distribuição em vídeo comprimido – MPEG, H264, ISDB-T – e exige pontos de medidas em todas estas conversões, que permitam manter a qualidade do sistema.
Silvino explicou que os layers de análise, principalmente em casos onde existem arquivos encapsulados dentro dos servidores, servem para verificar a integridade do arquivo, a integridade do decodificador, saber como esse arquivo se comportará quando voltar a ser a banda base (SD/HD), para saber se ele terá o espaço de colorimetria adequado.
A Tektronix, representada no Brasil pela Farnell-Newark, demonstrou os monitores de vídeo em banda base da plataforma WFM e WVR, com três novos opcionais: entrada Dual Link; visualização e análise de duas entradas simultâneas e medição de Delay de áudio e vídeo. Foi demonstrada, também, a tecnologia de medição e monitoração em 3G.
Na linha de MPEG foi lançado o suporte H264/VC1 para todos os produtos, além da opção de pooling para o MTM400, que permite, com um único equipamento, monitorar vários links MPEG ou canais RF. Além disso, foi lançada a entrada de RF para a linha MTS400; a nova versão do CERIFY – CYC200 analisador de conteúdo em servidores com velocidade 4X, que realiza análise e verificação de qualidade de imagem e integridade de conteúdo, para arquivos armazenados em servidores e o novo analisador de qualidade de imagem – PQA-500, para análise objetiva de qualidade de imagem, com inovador algoritmo que simula a visualização do olho humano e segue a recomendação ITU Rec 500.
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Empresas brasileiras também estiveram presentes.

MPEG-2 Long GOP
Erick Soares de Oliveira, da Sony, mostrou um panorama geral sobre workflow, para quem trabalha com MPEG Long GOP, formatos SD e HD que existem no mercado, assim como técnicas de compressão e aplicação de conceitos e sistemas.
Segundo ele, a Sony, para o período de transição do Standard Definition, para o High Definition, especialmente no Brasil, disponibiliza uma série de formatos que funcionam tanto em SD, como em HD. Para SD, a Sony disponibiliza produtos, que trabalham com compressões diferentes, dependendo da aplicação e do mercado, sendo que as linhas mais comuns são a linha DV, que funciona na faixa de 25Mbps, a linha Betacam LX, que trabalhava com MPEG Long GOP, de 18Mbps, a linha XDCAM, com disco óptico, que trabalha com MPEG intraframe de 30, 40, 50Mbps, assim como BetacamDigital (90Mbps), que é uma linha com taxa e qualidade de imagem mais elevada.
Na área de HD, a Sony tem no mercado as linhas HDCAM e HDSR, que são produtos voltados para área de aplicação, produção, pós-produção e intermediação digital e a linha HDV, que opera em 25Mbps e MPEG Long GOP e a linha XDCAM HD, que foi introduzida no mercado há pouco mais de um ano e opera na faixa de 18 a 35Mbps .
Em termos de compressão, a Sony possui mais de 20 métodos e técnicas no mercado, sendo que os mais comuns são os compressores JPEG, JPEG 2000, o DV e o HDCAM (144Mbps), MPEG2, MPEG4, o AVC H264. Além da técnica de compressão, principalmente na aplicação de broadcast, o fator que sempre deve ser levado em consideração, por exigência dos clientes, é a qualidade total obtida no final do processo de trabalho.
Em High Definition, onde há uma grande quantidade de dados para serem manipulados, o MPEG Long GOP é o que oferece hoje alta eficiência de compressão, onde é possível manter alta qualidade de imagem, comparada com outras técnicas existentes no mercado. Isso só é possível, porque o MPEG é uma técnica de compressão, que está em utilização no mercado há praticamente 20 anos, com eficiência de até 99% de compressão.
Numa análise de imagem de cópia e multigeração, a codec MPEG Long GOP é a que oferece melhor resposta, pois, nas múltiplas cópias necessárias, voltando à banda base e retornando para fazer compressão, é possível manter a característica com alta fidelidade, até a 5ª geração, enquanto que o JPEG 2000 e o AVC, por serem tecnologias recentes e apresentarem técnicas muito complexas e ainda não dominadas no mercado, não possuem eficiência tão alta quanto a linha em MPEG Long GOP.
Outro ponto importante, é a velocidade do processador necessária para executar tarefas com esse tipo compressão. Segundo Erick, atualmente, processadores com 3Ghz conseguem manipular MPEG Long GOP a 50Mbps, que é uma faixa de freqüência comum em laptops e outros produtos convencionais de mercado. No entanto, em JPEG 2000, ou AVC, são necessários alguns hardwares dedicados para manipular o volume e a complexidade de informação existente. O MPEG Long GOP de 50Mbps é capaz de decodificar de dois a quatro streams, baseado em software, o que reduz muito o investimento necessário para uma aplicação.
Compressões como MPEG2000 ou AVC ainda estão em estágio de desenvolvimento, pois demandam maior poder de processamento e não oferecem a mesma eficiência que o MPEG2.

O sistema brasileiro de TV digital é um sistema inteligente

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Pela primeira vez o SETeTRINTA contou com a participação de um ministro.
O ministro Hélio Costa parabenizou os organizadores do evento e confessou que já sabia do sucesso e da presença em massa de radiodifusores brasileiros, pois, segundo ele, o evento, a cada ano, transforma-se numa referência e num ponto de encontro para a difusão de conhecimentos. O ministro afirmou estar orgulhoso e honrado, por ter sua carreira pautada na radiodifusão e muito feliz por estar à frente do Ministério, no momento da implantação do sistema brasileiro de TV digital, “que é um modelo respeitado e reconhecido por outros sistemas internacionais”.
De acordo com Hélio Costa, uma equipe formada por membros dos Ministérios das Comunicações, Ciência e Tecnologia e da Casa Civil, teria chegado do Japão no dia anterior ao início do evento SETeTRINTA, onde passou quatro dias finalizando as negociações, para a transferência de tecnologia do sistema brasileiro de TV digital, com o sistema japonês. “Estamos aproveitando no nosso sistema, o sistema de modulação japonês, mas ao mesmo tempo usamos ferramentas do sistema europeu e do sistema americano. O nosso sistema é um sistema inteligente, porque nós o fizemos com critério”, afirmou.
Segundo o ministro, até o final deste ano será completado todo o procedimento necessário para a implantação do rádio digital. Testes já estão sendo realizados em 22 grandes cidades brasileiras para, logo na virada do segundo semestre, dar um sinal para a indústria de como será o sistema de rádio brasileiro.
Câmeras e novos formatos flexíveis para aquisição em SD/HD
A apresentação da Grass Valley foi focada nas novas implementações da Camcorder Infinity que antecedem seu lançamento para final de agosto. Dentre as novidades está o sensor CMOS Xensium de 2/3 de polegadas, com matriz de 2.4 milhões de pixels e resolução HD de 1920 x 1080. Este chip foi especialmente desenvolvido pelos engenheiros da Grass Valley, em colaboração com o departamento de pesquisa da Thomson Technology Silicom Components, e oferece alto range dinâmico, baixo consumo e performance sinal/ruído superior aos atuais CCD’s existentes no mercado.
Além do sensor CMOS, a Grass Valley lançou o novo LCP 400 para controle das câmeras Infinity’s. Trata-se de um software que pode ser instalado nos PDA’s convencionais ou Smartphones, e que possibilita controlar todo o menu da câmera, como por exemplo metadados, ajustes de imagem, gerenciamento dos clips e etc, através da interface Bluetooth.
Além destas novas implementações, todas as interfaces de TI, juntamente com as mídias de gravação REV e compact flash continuam presentes na câmera, aumentando ainda mais a expectativa pelo seu lançamento.

Soluções para o ISDTV
A Harris iniciou sua apresentação com soluções para Controle Mestre, com todas as suas peças totalmente integradas:
• HD/SD ICON MASTER;
• Modulares, incluindo upconverters HD, para emissoras que ainda não geram sinais HD;
• Matriz HD/SD 3 GBps PLATINUM, integrada com o ICON MASTER e com o novo Multiviewer CENTRIO;
• Gerador de Carateres HD/SD G3 e ICON STATION, Insersor de Logos ICON LOGO;
• Servidores HD/SD NEXIO;
• Automação, integradas em profundidade com todos os dispositivos Harris;
• Encoders HD, SD e Base Line (Móvel) H.264 MPEG-4, com áudio AAC;
• Multiplexador para o padrão ISDTV, integrado no mesmo chassis dos encoders.
Para transmissão, a Harris apresentou sua linha de transmissores multipadrões ATLAS (ISDTV, DVB-T/H, ATSC, MediaFlo), integrada com o novo modulador ISDTV, série APEX, que possui o exclusivo recurso de Pré-Correção Adaptativa, ganhador de vários prêmios da indústria. O ATLAS é refrigerado a líquido, o que diminui bastante o espaço necessário para instalação. Suas fontes de alimentação são integradas, com redundância, aos módulos de potência. O ATLAS possui correção eletrônica de ganho e fase para os estágios de amplificação e sistema de re-polarização eletrônico de todos os dispositivos LDMOS, que aumenta a eficiência e resposta do transmissor. Pode ser monitorada a distância, via TCP/IP, usando WebBrowser.

Servidores NumaFlex, Clusters e soluções de armazenamento

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Mais de 100 mil pessoas visitaram os estandes da NAB.

Empresa do mercado de supercomputadores, a SGI (Silicon Graphics) apresentou suas soluções em Servidores NUMAFlex, com arquitetura escalável e memória global compartilhada, Clusters, e soluções de armazenamento para gerenciamento de grandes volumes de dados.
A SGI conta com um longo histórico no gerenciamento de conteúdo de dados, nas mais diversas áreas e apresenta soluções para o mercado de mídia.
Suas soluções envolvem hardware e software proprietários, assim como a integração de soluções de parceiros, para implementar a estratégia denominada Active Archive, projetada para gerenciar grandes volumes de conteúdo de dados, bem como para movimentar os arquivos de armazenamento e disponibilizá-los para um fluxo de trabalho instantâneo e otimizado.

Matéria elaborada com base nos  textos fornecidos pelas empresas.

Empresas patrocinadoras do SETeTRINTA 2007
Ouro: Evertz/Phase – Harris – NVision/Libor – RFS – SGI – Sony – Tandberg/Phase – Tektronix/ Farnell Newark – Thomson/Grass Valley – TV Logic/Phase
Prata: Ideal Antenas – Intelsat – Newtec – Probel/Videocompany – SES Newskies – Loral Skynet do Brasil
Bronze: Comtech – Guedes Midia Digital/Foxcom – Mectrônica – Senheiser