EM DIA

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TeleImage faz servidor para tevês de alta definição da Sony
A TeleImage desenvolveu um servidor – Casa Blanca Player – que integra hardware e software para reproduzir imagens em HD (High Definition) especialmente para os televisores Sony de Alta Definição disponíveis no mercado. A empresa também é responsável pela criação das imagens em HD para a Sony, uma vez que os programas de tevê disponíveis não são produzidos nesse formato. O processo de tratamento e manipulação digital das imagens é feita pelo Núcleo de Masterização da TeleImage, supervisionado por Danilo Moura. Segundo ele a empresa trabalha há muitos anos com alta definição e usou a infra-estrutura das salas digitais de cinema que possui para manipular de forma totalmente digital o vídeo a ser formatado em HD, com a máxima qualidade. A Sony já adquiriu 93 aparelhos CBPlayer, que estão projetando imagens em alta definição de São Paulo e Rio de Janeiro, gravadas pela TeleImage, nos principais pontos de venda do país.

Embratel fecha acordo com operadora boliviana
A Embratel, através de sua subsidiária Star One, já conta com um parceiro internacional, a operadora de telecomunicações Cotas, para a comercialização de suas soluções de Internet via satélite para clientes residenciais e corporativos na Bolívia. A parceria com a Cotas, a primeira fora do Brasil, marca a entrada de soluções satelitais da Star One na América Latina.
O serviço EasyBand é destinado tanto para empresas de todos os portes, órgãos governamentais, assim como para clientes residenciais e permite acesso direto e imediato a imagens, áudio e vídeo e fazer downloads de softwares.

Telefone terá 200 minutos de franquia com fim dos pulsos
Em 2006, o sistema de medição das chamadas telefônicas será convertido de pulso para minutos. Os atuais 100 pulsos de franquia deveriam equivaler a 170 minutos, mas a Anatel os elevou para 200 minutos. Além disso, a partir de 2006 as empresas serão obrigadas a fornecer o detalhamento de todas as chamadas, a exemplo do que ocorre com os serviços de telefones celulares.
O ajuste vale apenas para os telefones residenciais. No caso dos telefones comerciais a conversão dos impulsos será mantida em 150 minutos.
As empresas terão prazo até 31 de julho de 2006 para concluir a conversão de pulsos para minutos, mas terão de iniciar o processo a partir de 1º de março. As companhias que não estiverem operando com o sistema de minutos a partir de agosto serão multadas.

TVA e Samsung fecham parceria
A TVA Sistema de Televisão S.A. e a Samsung Electronics assinaram uma parceria para implementar a plataforma WiMax no Brasil. A plataforma WiMax oferece comunicação móvel de dados em alta velocidade e sem fio compatível com o padrão IEEE 802.16e. A tecnologia permite uma capacidade máxima de 3Mbps por usuário, mobilidade total de até 120km/h e pode ser utilizada de forma fixa, portátil ou móvel. Além da mobilidade e portabilidade, a plataforma também oferece aos usuários brasileiros a transmissão de dados a um baixo custo.
De acordo com os termos do contrato, os testes da tecnologia WiMax serão iniciados no segundo trimestre de 2006 e os clientes brasileiros poderão usar Internet em alta velocidade, comunicações de voz e outros conteúdos de transmissão multimídia já a partir do segundo semestre de 2006.

Ministro diz ser necessário regras para convergência
Ao participar da abertura do Futurecom, evento voltado ao mercado de telecomunicações que aconteceu no mês de outubro, em Florianópolis, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, reforçou seu discurso de que a convergência precisa vir acompanhada de uma reestruturação no marco regulatório das comunicações. Segundo o ministro, a Lei Geral de Comunicação deverá suprir essa finalidade. Ele espera contar com as operadoras de telecomunicações como aliadas, já que são elas que lideram a exploração da terceira geração da telefonia móvel, a banda larga, as redes WiFi e WiMax e da IPTV.

Senado americano define switch off para 2009
O Senado dos Estados Unidos definiu uma nova data para o fim das transmissões analógicas de TV. Os radiodifusores deverão devolver ao governo suas freqüências usadas para transmissão analógica até o dia 7 de abril de 2009. Isso deve gerar uma receita de US$ 10 bilhões ao governo norte-americano com a venda dessas freqüências para novos serviços. Por outro lado, o switch off deve trazer um custo de US$ 3 bilhões para subsidiar parte do custo de conversores digitais, que devem custar cerca de US$ 50 cada.

ESPN lança serviço para celular
A ESPN Brasil lançou o ESPN Mobile, um serviço de alertas e mensagens para celulares. Através dele, os usuários poderão participar de enquetes, testar seus conhecimentos sobre o mundo dos esportes e ainda receber alertas com notícias sobre seu time e sobre a programação dos canais ESPN.
Em sua primeira semana de funcionamento, o ESPN Mobile registrou mais de 500 acessos diários. A previsão é alcançar 10.000 acessos/dia ao final de três meses. Por enquanto, os serviços de interatividade estão disponíveis apenas para celulares Vivo e Brasil Telecom GSM.

Curitiba terá sala IMax
Curitiba terá a primeira sala IMax do Brasil com inauguração prevista para 2008. A instalação da sala é fruto de uma parceria com a IMax Corporation e vai permitir a instalação de uma sala de cinema com projeção digital IMAX MPX em tela no formato 15X70 mm.

Embratel e Net oferecem triple play
A Embratel assinou contrato com a Net e vai vender aos usuários domésticos serviços de voz local, banda larga, vídeo e serviços. O faturamento dos serviços será feito em conjunto pelas empresas que têm a mexicana Telmex como sócia. Nesta oferta, a Embratel vai usar a rede da NET e também terá acesso a sua base de assinantes e seus canais de distribuição.
Especialistas do setor acreditam que não será fácil conquistar clientes para a telefonia IP, por conta, entre outros fatores, de dúvidas com relação à qualidade do serviço oferecido com esta nova alternativa e em razão da concorrência entre as empresas neste mercado.
Um dos contratos assinados inclui a locação da rede de fibra óptica da NET, que permite a Embratel alugar capacidade de rede excedente. Este contrato possibilitará que a Embratel amplie sua rede de acesso ao mercado como um todo e representa um passo importante na oferta de serviços de telecomunicações integrados (voz local e de longa distância, dados, banda larga, internet, imagem e serviço de administração de redes) para vários segmentos.

Convergência: ainda não existe consenso
Durante o Futurecom, radiodifusores, operadores de TV paga, fornecedores de sistemas de telecomunicações e um operador de telefonia móvel discutiram no painel “Geração e Distribuição de conteúdo: desafio ou oportunidade”, os papéis de cada um na exploração de conteúdos audiovisuais em um cenário convergente. Os radiodifusores defenderam a posição de que conteúdos voltados para brasileiros, por qualquer meio, devem ser resguardados, da mesma forma como a Constituição resguarda a radiodifusão. A TV paga está no meio do caminho, entendendo que a competição excessiva pode ser ruim, mas ao mesmo tempo evitando defender regras mais severas para distribuidores de conteúdos audiovisuais. Os fornecedores de equipamentos de telecomunicações são os mais radicais em relação a uma abertura plena do mercado de comunicação, com total desregulamentação.
Posição que contrasta com a posição das teles que querem explorar conteúdos audiovisuais.

Vex atinge 100 mil usuários WiFi
A Vex, implantadora de rede WiFi em locais públicos atingiu a marca de 100 mil usuários. Para acessar a Internet sem fio em qualquer um dos cerca de 600 hotspots que fazem parte da rede, o usuário precisa ter assinatura de um provedor de Internet ou operadora de telecom conveniada ao plano WiFi Vex. O acesso também pode ser feito no modelo pré-pago, por meio da compra de cartões.

Por um padrão de áudio
O comitê de tecnologias de televisão da SMPTE (Society of Motion Picture and Television Engineers) está pedindo contribuições de fabricantes de equipamentos e desenvolvedores de tecnologias para desenvolver uma recomendação para questões técnicas ligadas à sincronização de áudio e conteúdos audiovisuais. O trabalho desenvolvido na entidade visa criar um padrão para a questão. A SMPTE diz estar particularmente interessada em soluções ou propostas práticas para medição e correção de erros de sincronização áudio/vídeo.

VoIP em 2007 no Japão
O Japão deve ter, em 2007, uma rede que permitirá o uso da tecnologia VoIP (voz sobre IP) em telefones celulares. A VoIP, atualmente disponível para usuários de computador, permite a realização de ligações via redes de dados (a mesma utilizada por e-mails, por exemplo). A principal vantagem é a redução na conta de telefone.
A criação da rede japonesa mostra os esforços do país em se manter à frente das tendências do mercado de telecomunicações. A proposta para a criação da rede está sendo discutida entre ministros e especialistas do setor.

Telefónica compra tele britânica
A companhia espanhola de telecomunicações Telefónica comprou a operadora britânica de telefonia celular O2 por 17,7 bilhões de libras (US$ 31,45 bilhões), como parte de sua estratégia de ganhar espaço no mercado europeu.
A O2 já vinha atraindo atenção de rivais da Telefónica, como a alemã Deutsche Telekom, nos últimos dois anos. A empresa espanhola irá adquirir os ativos da O2 no Reino Unido, na Alemanha e na Irlanda e, uma vez que a empresa ainda não opera nesses mercados, os entraves regulatórios serão menores.

LG abandona TVs convencionais na Europa
A LG Electronics, fabricante sul-coreana de eletrônicos e eletrodomésticos está deixando de vender TVs equipadas com tubos de raios catódicos (CRT) no mercado europeu. A empresa pretende concentrar suas futuras apostas nos televisores de espessura menor. A LG está no momento vendendo os estoques remanescentes de televisores convencionais. No futuro, se restringirá ao segmento mais caro do mercado de TVs CRT, oferecendo uma nova linha de TVs CRT ultrafinas fabricadas com tubos de vidro de baixa espessura, disse James Kim, responsável pelas operações européias da LG Electronics.

Anatel e o uso do VoIP
Em nota divulgada no mês de novembro, a Agência Nacional de Telecomunicações esclareceu que não há restrição regulamentar que impeça uma prestadora de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) usar a tecnologia Voz sobre IP no provimento de comunicação de voz.
Os contratos de prestação de SCM não podem impor restrições à transmissão de nenhum tipo de sinal (áudio, vídeo, dados, voz), por ser um serviço abrangente.
Sobre a proibição do uso de VoIP por algumas prestadoras no contrato de serviço de banda larga, a agência esclarece que VoIP não é um serviço, mas sim uma tecnologia e, portanto, como órgão regulador, a Anatel não regulamenta tecnologias usadas na prestação de serviço.
Do ponto de vista regulamentar, um assinante do SCM pode se comunicar com um assinante do Serviço Telefônico Fixo Comutado, destinado ao uso do público em geral (STFC), assim como de qualquer outro serviço. Assim, uma comunicação iniciada por um assinante do STFC e dirigida a outro assinante do STFC não pode nem deve trafegar pela rede do SCM.

Anatel aprova alterações na faixa de 3,5 GHz
O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, no mês de outubro, a proposta de alteração do ‘Regulamento sobre Condições de Uso da Faixa de Radiofreqüência de 3,5GHz’, em vigor desde setembro de 2002. Uma das alterações estabelece a divisão da faixa em blocos de 0,25MHz.
Outra alteração introduzida no Regulamento abre a possibilidade de utilização, na faixa de 3,5GHz, da facilidade de mobilidade restrita na prestação dos serviços de telefonia fixa comutada e de comunicação multimídia. A mobilidade restrita é um novo conceito em estudo pela Anatel e que oportunamente terá sua regulamentação submetida à consulta pública.
Com a publicação das alterações na regulamentação da faixa de 3,5GHz, foi, também, aprovado pelo Conselho Diretor da Agência o edital de licitação para as faixas de 3,5 e 10,5GHz, o que permitirá a autorização do uso da faixa em blocos, respeitado o limite mínimo de 1,75 MHz, sempre aos pares, de tal forma que brevemente as prestadoras interessadas poderão disponibilizar os serviços.
Por agregação, são viabilizados blocos maiores de 3,5 MHz, de 5MHz, de 7MHz e de 10MHz, aderentes a diversas aplicações e a tecnologias emergentes.

Telefonia móvel supera 81 milhões de assinantes
As prestadoras do Serviço Móvel Pessoal fecharam o mês de outubro com 1.242.500 novas habilitações de celulares, somando um total de 81.239.730 acessos em serviço no país. Do total, 65.766.251 (ou 80,95%) de acessos são pré-pagos e 15.473.479 (19,05%) pós-pagos.
O Distrito Federal é a unidade da federação que lidera, com larga vantagem, a teledensidade móvel brasileira, com índice de 119,69 – ou 1,19 telefone para cada habitante. A densidade do DF registra crescimento de 27,24% no ano. O Rio Grande do Sul tem a segunda maior densidade (62,36), seguido do Rio de Janeiro (59,71), que vem acompanhado de muito perto pelo Mato Grosso do Sul (59,38).
O Estado do Piauí mantém, no entanto, a dianteira entre as unidades da federação quando se trata do crescimento da teledensidade em 2005. O Estado registra avanço de 41,57% este ano.

Brasil entre o DVB e o ISDB
Há, dentro do governo, duas posições bem definidas em relação à TV digital.
Há os defensores do padrão japonês (ISDB-T) e os que preferem o DVB (europeu). O ministro das Comunicações, Hélio Costa, já teria aceitado conversar sobre a hipótese de o país definir pelo padrão europeu. A questão traz uma implicação significativa também para mercado de telecomunicações. A decisão pelo padrão japonês pode facilitar a vida dos radiodifusores, que querem ter a liberdade de enviar seus sinais de TV de forma aberta para terminais móveis, sem passar pela rede das teles. O DVB não permitiria isso. Por outro lado, a tecnologia DVB abriria maiores possibilidades de convergência de serviços e plataformas. O mistério acaba em janeiro quando o governo anuncia qual o sistema a ser adotado no país.

TVs européias querem conteúdos
A ITV, uma das maiores emissoras de TV privada do Reino Unido, criou um portal celular através do qual assinantes de todas as operadoras inglesas poderão acessar sua programação via streaming e download na rede celular. A empresa pretende criar canais exclusivos para celulares que estimulem a interatividade. Um será dedicado ao matchmaking (encontros virtuais) e outro a apostas envolvendo entretenimento. Há também planos para criar um canal cujo conteúdo seria fornecido pelos próprios usuários (espectadores).
O diretor da MTV3, principal emissora de TV da Finlândia, Mikko Räisänen, alertou que a TV no celular só terá sucesso se os broadcasters tiverem um papel relevante no modelo de negócios.
A MTV3 realizou há pouco tempo um teste com DVB-H e constatou que o celular pode servir como uma espécie de extensão da TV que se tem em casa.

TV digital é a próxima fronteira do celular
A disputa do padrão de TV digital chegou à telefonia celular. A Nokia, principal fabricante de telefones celulares do mundo, anunciou sua estratégia e jogou suas fichas no DVB-H, que segue, basicamente, o padrão europeu da TV digital.
A diferença para a TV digital no celular é que a transmissão é direta para o aparelho, como uma emissora comum, com os recursos de interatividade da tecnologia digital. A Nokia está testando o padrão DVD-H (Digital Video Broadcasting for Handheld) na França, Estados Unidos, Espanha, Reino Unido, Suécia, Holanda, Alemanha, Itália, Taiwan, Malásia e África do Sul. O DVD-H é um dos padrões que disputam as preferências dos países, assim com o MediaFLO da concorrente Qualcomm.
No Brasil, a TV por celular depende ainda da definição do padrão para transmissões de televisão. A expectativa do ministro das Comunicações, Hélio Costa, é de que durante a Copa do Mundo de Futebol da Alemanha, seja possível fazer transmissão digital.

Philips altera chip processador
A Philips Electronics incluiu a funcionalidade multidifusão no seu chip processador de Rádio de Alta Definição SAF3550. Dessa forma, os fabricantes que utilizam o chip SAF3550 podem construir receptores de rádio de alta definição capazes de decodificar até 8 canais separados de programação digital em uma única freqüência FM.
Em resposta à crescente demanda de conteúdo expandido, as emissoras de rádio abraçaram a multidifusão de rádio de alta definição como uma forma de oferecer aos consumidores streams adicionais de programação única.
O chip SAF3550 incorpora decodificador de rádio de alta definição e é otimizado em hardware e software para proporcionar uma solução de chip único dedicada.

Casablanca produz série em HD
A Casablanca, empresa especializada em produções para tevê em alta definição (High Definition), foi escolhida pela NHK, rede estatal japonesa, para ser o braço de produção brasileira da minissérie “Haru & Hatsu – as Cartas que não Chegaram”. O projeto consumiu um ano e quatro meses de trabalho e mobilizou uma equipe de quase 50 pessoas para atuar na produção da minissérie realizada no interior de São Paulo e em outras dez cidades.
O sistema HDTV e programas produzidos nesse formato, já estão implementados há anos no Japão. Mas, no Brasil, o acesso aos televisores de alta definição é uma novidade para os consumidores.

Jarbas Valente assume Anatel
O titular da superintendência de Serviços Privados (SPV) da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Jarbas José Valente, assumiu o encargo de substituto eventual de conselheiro e, nessa condição, será membro do Conselho Diretor (CD) da Agência pelo prazo máximo de 60 dias contínuos, contados de 16 de novembro. Valente ocupa a vaga deixada pelo ex-conselheiro Elifas Gurgel, cujo mandato terminou em 4 de novembro.

Warner leva seriados para a web
A Warner Bros. e a AOL (America Online) fecharam acordo para criar um canal de TV na Web só com produções dos estúdios feitas para a televisão. O serviço é específico para Internet em banda larga e já tem nome e data de lançamento: In2TV, e sai em janeiro de 2006. O serviço será gratuito, disponível no portal livre AOL.com, e será bancado por publicidade – há dois minutos de publicidade a cada meia hora de episódio.

Correção
Devido a omissão de uma informação, estamos republicando duas apresentações do Congresso SET 2005.

Arquitetura aberta para o gerenciamento de TV digital
A TV digital é realidade em muitos países e no Brasil as pesquisas já atingem um estágio avançado, apesar do padrão nacional ainda não estar definido. Esta tecnologia e as novas opções de serviços que podem ser oferecidos pedem uma arquitetura adequada de gerenciamento capaz de controlar e otimizar os recursos desta rede bem como os serviços que ela oferece.
Este trabalho mostra os requisitos funcionais e não funcionais necessários para a construção de um sistema genérico de gerenciamento de TV digital, baseados no estudo de pesquisas semelhantes e nas particularidades específicas deste ambiente. Para este sistema genérico são detalhados todos casos de uso de interesse. Além disso, uma arquitetura é proposta para a solução deste problema utilizando para tanto padrões abertos e considerando alguns cenários possíveis de implantação no mundo real. Nesta arquitetura, é adotado o modelo clássico de gerenciamento bem como pelo disparo de comandos e recebimento de respostas e traps dos agentes.
Tanto na definição deste sistema genérico como no desenho da arquitetura final, tentou-se, na medida do possível, adotar o uso de princípios clássicos de gerenciamento que já são aplicados em várias arquiteturas existentes, inclusive de mercado. Deste modo, foi possível encontrar uma solução para um problema complexo através do uso de conceitos amplamente conhecidos, o que facilita o entendimento final. (Marcelo Dutra Os)

Estudo de caso: programa piloto em TV digital interativa
Pensando que questões de programação e conteúdo também são importantes na definição de padrões de referência para o Sistema Brasileiro de TV Digital, o programa-piloto Universo Modelizante/Shunga mostra a interatividade que a TV digital propicia ao telespectador.
A interatividade na TV digital traz modificações nos hábitos tanto do telespectador quanto do produtor de conteúdos audiovisuais, criando mudanças na linguagem de produção (a produção para o meio). Se, de um lado, leva o telespectador para uma postura de atuação sobre a informação, de estabelecimento de uma relação de co-criador do produto televisivo, do outro, faz o produtor de conteúdos repensar sua cadeia de produção, levando-o a buscar outras estéticas e linguagens para poder lidar com essa nova maneira de usufruir do discurso televisivo.
O objetivo é discutir até que ponto a interação do telespectador poderá interferir no fluxo televisivo e na grade de programação da emissora. E como essas novas possibilidades de uso da televisão poderão criar um novo telespectador. (Almir Almas)