Em dia

EM DIA

Tecnologia permite conversa com papel digital
Uma combinação de papel e códigos gráficos impressos com tintas eletronicamente condutoras, sensíveis à pressão, permitem que o papel digital transmita informações, quando tocado, através de um alto-falante impresso.
A tecnologia é resultante do projeto de pesquisas Four Paper, da Mid Sweden University e os pesquisadores já trabalham na quarta geração de produtos de papel que se comunicam com computadores.
O protótipo desta tecnologia já existe e já foi testado para o meio musical, onde álbuns de músicas são impressos diretamente no papel e as músicas podem ser ouvidas através do toque na capa do áudio.
Outras utilizações também estão sendo testadas, na publicidade. Depois do uso as telas podem ser encaminhadas para a reciclagem.

Fibra óticaFibra ótica de polímero com velocidade de 1Gbps
Pesquisadores da Siemens AG transmitiram informação por uma fibra ótica à base de polímeros a uma velocidade em torno de 1Gbps. A descoberta abre novas possibilidades para a tecnologia, incluindo maneiras mais simples de conexão caseiras em PCs e televisores de alta definição. Ao contrário da fibra feita com vidro, a fibra de polímero é mais simples para cortar e inserir conectores, pois, com aproximadamente 1mm de espessura, o cabo não rompe facilmente e pode ser cortado por uma lâmina metálica.
Testes realizados com a fibra ótica de polímero permitiram a transmissão de sinais de TV a 1008 Mbps, a uma distância de 100 metros de conexão, sem erros e perda na qualidade da imagem. Os sinais foram modulados com uma técnica parecida com a do DSL, para mandar sinais por fios de cobre, permitindo que cada pulso de luz carregue vários bits. Ainda não há previsão de quando a fibra de polímero de 1G chegará ao mercado.

Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital

Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital

Com o princípio de estimular a melhoria no sistema de transmissão e recepção de sons e imagens, propor normas, padrões e regulamentos técnicos, o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre conta com quatro módulos perenes, descritos na tabela a seguir.
O Fórum, através de seu módulo técnico, definiu em sete normas o conjunto de especificações para a harmonização dos requisitos do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, com o padrão ARIB (Association of Radio Industries and Business) e adotou algumas premissas, entre elas, especificar apenas o necessário, aproveitando o que já estava definido pelo padrão japonês e não deixar legado, ou seja, garantir que os equipamentos lançados agora sejam compatíveis com o padrão, mesmo que este continue evoluindo.
Essas especificações irão possibilitar todos os modos de transmissão previstos no decreto: transmissão digital em alta definição (HDTV) e em definição padrão (SDTV), transmissão digital simultânea para recepção fixa, móvel e portátil e interatividade.
As normas estão sendo elaboradas pela Comissão de Estudo Especial Temporária de Televisão Digital, constituída na ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) por demanda do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre. A primeira série foi colocada no site da ABNT, na seção Consulta Nacional e estará disponível até dia 28 de agosto, para avaliação pública. Na seqüência os projetos restantes serão também submetidos à apreciação.

Fórum

Empresa brasileira desenvolve linha digital completa para transmissão via satélite
A Tecsys, empresa com tecnologia 100% brasileira, desenvolve e fabrica uma linha completa de equipamentos digitais para transmissão via satélite.
Esta conquista é resultado de uma série de investimentos em pesquisa e desenvolvimento realizados pela empresa que, desde sua fundação, investe 20% do faturamento na geração de novos produtos e soluções.
A linha digital da Tecsys conta com Encoder MPEG-2 DVB, Modulador Digital DVB-S (QPSK) e DVB-C (QAM), Multiplexadores de Transport Stream com 4 ou 8 entradas, Sistema de Acesso Condicional T-Crypt, up converter 70MHz para Banda L, chaves de redundância e demais acessórios para a instalação.
Segundo Rodolfo Vidal, diretor da empresa, além de possuir laboratório próprio, profissionais especializados e utilizar tecnologia de ponta em seus produtos, a Tecsys também oferece todo o suporte pré e pós-venda, treinamento na fábrica e “on-site”, além de uma central de atendimento para monitoração e suporte técnico à clientes – por telefone ou via web. “Hoje,  somos a única empresa que desenvolve, fabrica e oferece estes serviços”, destaca.
Os equipamentos desenvolvidos pela  empresa podem ser utilizados por emissoras de TVs, operadoras de TV a cabo ou MMDS, redes Corporativas e demais clientes que necessitem transmitir seus sinais via satélite, cabo ou microondas (MMDS) usando a tecnologia digital. Atualmente, entre os clientes da empresa estão a TV Cultura, Ri Happy, Magazine Luiza, a rede Wal Mart e a Rede de Franquias Wizard.

CPqD lança home banking para TV Digital
Com atuação técnica e regulatória no processo de implantação da TV digital no Brasil, o CPqD, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, desenvolveu uma solução capaz de viabilizar operações bancárias, como consultas a saldos e extratos, transferências de valores e aplicações, por meio de uma TV digital.
Chamada CPqD T-banking, a solução é uma ferramenta de alto valor agregado, que tende a complementar os canais de serviços de auto-atendimento já existentes, como a Internet, o telefone e os caixas eletrônicos. Sentado em um sofá, na sua própria casa, o usuário poderá realizar operações bancárias com um controle remoto, ou em qualquer outro lugar que possua um aparelho de TV, no horário de conveniência, com facilidade e segurança.

Trabalho Remoto no IT Conference 2007
O conceito de trabalho remoto, ou teletrabalho é uma tendência que tem vem sendo encabeçada por companhias de tecnologia, mas que começa a ganhar força em outras áreas. O novo conceito prega que as tarefas podem ser realizadas a partir de qualquer lugar e a todo instante, porém requer alguns pré-requisitos para ser bem-sucedido. Esta foi a discussão do painel Trabalho Remoto, que ocorreu no dia 27 de junho, no IT Conference 2007.
A discussão sobre inserir ou não a empresa no teletrabalho passa pelo alinhamento com as estratégias de negócios, nas quais o gestor terá de colocar na balança as vantagens e desvantagens. Outro aspecto é a infra-estrutura de TI necessária para suportar de maneira segura este modelo. Além destes entraves, a discussão sobre a lei trabalhista não pode ser ignorada nas companhias, uma vez que a legislação do país não prevê este tipo de trabalho.
Segundo o diretor de recursos humanos da HP, Jair Pianucci, “a expressão ‘ir ao trabalho’ ficou ultrapassada” e as novas tecnologias ajudarão a distribuir melhor o tempo entre vida profissional e pessoal, proporcionando mais qualidade no trabalho.
Para Luís Minoru Shibata, diretor geral do Yankee Group, Maurício Dall´Aqua, gerente de TI da Avaya Brasil e Jair Pianucci é mais eficaz conscientizar o funcionário, do que implementar soluções sofisticadas para se proteger contra vazamento de informações, quando se trabalha remotamente.