BELDEN Diretor fala sobre a nova fase da Belden

Incorporações fazem parte da estratégia de expansão da Belden no mercado brasileiro e na América Latina, que nos últimos anos tem apresentado números expressivos de crescimento

Nº 130 – Jan/Fev 2013

Da Redação – Fotos: Divulgação

Fundada em 1902 e com sede nos Estados Unidos, a Belden possui diversas plantas produtivas pelo mundo e prevê para 2013, um ano para começar a colher os primeiros frutos de sua política de expansão. Em se tratando especificamente do mercado brasileiro e América Latina, a Belden viu na aquisição da Poliron – uma empresa 100% brasileira, fabricante de cabos e multicabos para o segmento industrial – uma forte estratégia para fortalecer suas ações.
Com a aquisição da Poliron, a Belden passou a integrar ao seu portfólio uma extensa linha de produtos como cabos para instrumentação, comando, cabos para inversores de frequência, circuitos de extrema segurança, segurança intrínseca, cabos para aplicação naval e cabos especiais.
Segundo Mauricio Zavatti, diretor da Belden para América Latina, desde 2011, que a empresa vem trabalhando focada na implementação de melhorias. “Todas nossas ações, somadas ao know-how das duas empresas vem garantindo produtos ainda mais modernos e de alto desempenho”, disse Zavatti.
Adquirir empresas e agregar negócios vem sendo uma das mais importantes estratégias do Grupo Belden nos últimos anos, que nessas transações foca em adquirir companhias sólidas e de grande credibilidade no mercado. Hoje, além da marca Poliron, o grupo conta com renomadas marcas em seu portfólio. Entre elas podem se destacar: Hirschmann (de soluções em Ethernet para automação industrial), Lumberg Automation (que fornece soluções em conectividade), GarrettCom (com produtos especialmente projetados para o mercado de geração, transmissão e distribuição de energia) e, mais recentemente, a Miranda (renomada marca do mercado de broadcasting).
“Em todas as aquisições, focamos em agregar o know-how Belden de forma positiva, a fim de que ele some ao que as empresas adquiridas tenham de melhor para oferecer, respeitando as características típicas do seu mercado de atuação e cultura local. Por isso, estamos sempre colhendo bons frutos de todos os negócios firmados”, contou Zavatti e complementou dizendo que diante deste cenário, nenhuma grande mudança aconteceu ou está programada para acontecer.
Com o propósito de somar as qualidades das empresas, o que se pode observar são apenas mudanças burocráticas como a alteração da razão social da Poliron, ou seja, a partir de janeiro de 2013, a Poliron Cabos Elétricos Especiais Ltda, passou a ser chamada Belden Indústria e Comércio Ltda. “Porém, apesar da mudança da razão social, conservaremos o nome/marca Poliron, destacando-a como uma Belden Brand”, completou.

O que acontece com a incorporação das marcas Poliron e Miranda


Com relação a aquisição das marcas em questão, a incorporação só vem a agregar aos negócios do grupo, principalmente no quesito de ampliação de mercado, estrutura e carteira de clientes. “Para nossos funcionários, surgem oportunidades de crescimento e aprendizado, além da possibilidade de experiências internacionais. Em relação aos nossos clientes, toda a excelência no atendimento e assistência Belden está totalmente voltada para eles, o que significa que não haverá grandes impactos nas transações. E isto também se aplica a incorporação da Miranda, (ocorrida em 2012)”, explica Zavatti.
Com mais de 22 anos de mercado, a Miranda é uma das marcas referência em soluções para o mercado de Broadcasting, o que despertou o interesse da Belden, podendo somar forças em um setor do mercado que a empresa pretende ampliar ainda mais suas ações. A Belden pretende fazer valer a grande expertise na entrega de sistemas de televisão tradicionais e baseados em TI, que a Miranda detém, podendo entrar com força no mercado de fornecimento de soluções em hardware e software para o mercado de broadcast, cabos, satélites e indústria IPTV.
“Enxergamos no mercado brasileiro de broadcasting grandes oportunidades de crescimento, principalmente devido aos grandes eventos que acontecerão em nosso país nos próximos 3 anos como a Copa do Mundo e a Olimpíadas. Além disso, a migração analógica para digital é um grande fator que torna as expectativas ainda mais positivas”, revelou o diretor.
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