HDR analisado em Manaus

Erick Soares (Sony) ministrou a primeira palestra do SET Norte 2015, focada no High Dinamic Range (HDR) que mostrou como a empresa nipônica trabalha os novos workflows, IP Live Solutions, 4K e HDR, afirmando que é “preciso padronizar o HDR como tecnologia, precisamos resolver este dilema da indústria”.

Segundo ele, tudo começa com o 4K. Assim, com o advento de novas tecnologias de telas e processamento de sinais de câmeras, bem como a difusão das novas tecnologias Ultra HD, como o 4K e 8K, surge o HDR, “com mais força e com a  necessidade de padronizar a tecnologia” para que ela chegue aos telespectadores da melhor forma, afirmou Soares.

Erick Soares (Sony)

Ele disse que esta nova tecnologia tem a capacidade de oferecer maior qualidade e experiência visual do conteúdo e impactar a cadeia de produção, mudando os formatos existentes que estão hoje em discussão em busca de uma padronização.

Soares afirmou que a tela da TV “passou a ser uma janela de exibição”, porque o campo de visão (FOV) e a resolução mudaram a forma de produção e os novos desafios operacionais. “a indústria mudou para telas grandes, telas diferentes, situações diferentes onde o que interessa são as telas que aparecem com novas demandas e produção de conteúdo. Esta é uma evolução da indústria”. Segundo ele, até 2020 se estará “explorando o 4K e depois disso se poderá explorar o 3D com novas evoluções tecnológicas”.

“O HDR ou “Alto Range Dinâmico” determina o que nós enxergamos entre o claro e o escuro”, afirmou Soares. “O HDR traz a possibilidade do balanço com melhor imagem e maior controle de qualidade O HDR traz a possibilidade do balanço de imagem com melhor imagem e maior controle de qualidade. Isso porque evoluímos em termos de resolução, de resolução temporal (velocidade da imagem), evoluímos em resolução de cor e de espaço de cor (maior gama de cor) e avançamos na luminosidade (range dinâmico). Mas isso está em quase todos os equipamentos da indústria. O que precisamos padronizar é o HDR, o seja, definir o BT e o 2020definir o BT e o 2020 para dar os parâmetros finais. A discussão é pela padronização, um padrão que seja benéfico para toda a cadeia de produção”.

Soares finalizou a sua palestra em Manaus afirmando que com o HDR “se preserva a variação de luz”. Mas para isso é preciso, disse, que toda a cadeia suporte o HDR. “Hoje a cadeia trabalha com HDR, hoje precisamos produzir mais conteúdo com esta tecnologia. E como padronizar a produção de conteúdos, preservando os 4 elementos principais: resolução, alto contraste, distribuição e luminosidade?”

Afirmou ainda que a padronização do HDR pode passar pelo padrão que a BBC de Londres trabalha, o Hybrid Log Gama, que permite em tempo real a conversão de S-Long para esta norma híbrida.

Para assistir ao vivo

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O SET NORTE 2015, Seminário de Tecnologia de Broadcast e Novas Mídias Gerenciamento, Produção, Transmissão e Distribuição de Conteúdo Eletrônico Multimídia, terá importantes palestras, com destaque para o desligamento da TV Analógica, migração das AMs para a faixa FM, 4K, infraestruturas IP e interiorização da TV Digital, serviços satelitais, normas e regulações, entre outros

O seminário se realiza das 9h às 18h (horário de Manaus – duas horas a menos que o horário de Brasília) no Studio 5 Centro de Convenções – Av. Rodrigo Otávio, 3.555 – Distrito Industrial – Manaus – AM. O evento é realizado pela SET e a Fundação Rede Amazônica.

Por Fernando Moura, Manaus (AM)