A nuvem e a inteligência artificial já transformam o entretenimento e jornalismo

A tecnologia de dados em nuvem já é capaz de operar serviços avançados para a indústria audiovisual. Um exemplo é o longa-metragem live action Mogli: O Menino Lobo (Jungle Book, 2016) da Disney, que foi renderizado pelo Zync, adquirido pelo Google em 2014.

Mas o portfólio vai muito além, como mostrou o costumer engineer Marlon Kotai do Google durante painel no congresso SET EXPO 2018. A expansão é resultado de um investimento em cloud computing da ordem de US$ 30 bilhões nos últimos três anos, abrangendo atividades como processamento e workflow, inteligência de mercado, plataformas de playback e monetarização.

Outro exemplo de sucesso em larga escala apresentado foi a transmissão da Copa do Mundo FIFA 2018 pela Fox Sports norte-americana. Os trabalhos tiveram escala inédita no país. “Foi a primeira vez que todas as partidas do torneio foram transmitidas nos Estados Unidos – explicou Jonathan Solomon, engenheiro de Iniciativas Estratégicas da Aspera/IBM. A Aspera é especializada na transferência de dados em larga escala e alta velocidade. Ao longo da Copa, foram transmitidos mais de 2000 vídeos em 1080p50 HD.

Outro palestrante, Craig Dwyer, diretor-sênior global de Excelência da Avida, mostrou em termos práticos como toda essa tecnologia pode funcionar a serviço das salas de redação. “Esse ambiente está evoluindo, e a nuvem pode ajudar a causar mais impacto. É possível enriquecer o trabalho com o uso de metadados, e melhorar a performance em relação aos concorrentes”, explicou o especialista. Outra possibilidade é o uso de machine learning, via nuvem, para otimizar a pesquisa nos próprios bancos de dados dos veículos, garantindo agilidade e exatidão na pesquisa.