IoT: segurança digital é investimento que pode começar com cuidados básicos

O Brasil é o quarto país em números de ataques cibernéticos do tipo DDoS, ou de “negação distribuída de serviço”, no qual os servidores não são propriamente invadidos, mas impedidos de funcionar. O número é um bom índice para avaliar a importância da segurança para companhias de produção de conteúdo e broadcasting audiovisual, assunto explorado por especialistas durante o primeiro dia do Congresso de Tecnologia do SET EXPO 2017.

 

Uma das grandes portas para as ameaças são, justamente, os dispositivos conectados à internet, como smart TVs e celulares, que devem somar 20 bilhões de aparelhos até 2020, de acordo com o palestrante Leandro Valente, especialista em Segurança da Informação da TV Globo. Muitas vezes o perigo é fácil de ser evitado, já que muitos equipamentos como câmeras de segurança e roteadores de internet têm a senha padrão mantida pelos usuários. O segredo é alterar as configurações na hora da instalação. “A partir de 2016, houve um aumento significativo nos ataques a partir de IoT (internet das coisas na sigla em inglês)”, comentou Lucimara Desiderá, analista de segurança do CERT.br – Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil, mantido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil. Em um universo no qual toda obra audiovisual está disponível principalmente em mídias digitais, as companhias devem estar atentas também a seus processos internos. Nove em cada 10 empresas no país sofrem violações de cibersegurança, mostrou Tácito Leite, diretor da T-Risk. “A internet das coisas é a nova fronteira para extorsão cibernética, mas as companhias não consideram a segurança como um requisito fundamental”.

 

O painel moderado por Emerson Weirich, gerente-executivo de Engenharia da EBC e diretor da Regional Centro-Oeste da SET Brasil também recebeu Vinícius Brasileiro, supervisor-executivo de Segurança da Informação da TV Globo.

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