Full frame e qualidade de lentes foram temas de discussão no SET EXPO

Celso Araujo, diretor de cinema da SET e diretor da LINK Multisserviços Eletroeletrônicos, convidou representantes de importantes empresas para apresentar  seus produtos e a tecnologia envolvida em suas lentes. O formato full frame foi o principal tema de discussão dessa plenária, intitulada Novas tecnologias: sensor e lente UHD-8K full frame 24x36mm com relação de aspecto agnóstica.

 

Mario Jannini, diretor técnico da ARRI Brasil, deu um panorama geral e histórico a respeito de câmeras, enfatizando a atual utilização do modelo ALEXA 65, moderno aparelho que capta em 8K, utilizado em filmes como O Regresso. Jannini ressaltou que o modelo não é vendido, apenas alugado.

 

Em seguida, Eric Johnston, da ZGC/ Cooke Optics, explicou como são feitas as lentes da empresa e como diferentes tipos de vidro são dispostos para formar uma lente. Ele mostrou também como a qualidade das lentes é determinante para o tamanho da imagem gerada. Já Cristiano Barbieri, chefe de vendas do ITCG (Imaging Technologies & Communications), da Canon, falou sobre full frames e sobre como funcionam os sensores nas câmeras. Ele afirmou que “o full frame trouxe tecnologias e resoluções específicas, além de conteúdos e soluções únicas para a produção de conteúdo”.

 

Representando a Zeiss, Snehal Patel, apresentou as lentes que a empresa produz para diversas marcas de câmeras e versou sobre como seus produtos já são usados em captações de altíssima definição, como em séries produzidas pela Netflix, que exige o formato 4K. Também tratando de ultra-alta definição, Gordon Tubbs, vice-presidente da Fujifilm para a seção de dispositivos ópticos, deu uma visão-geral a respeito da geração de 4K para transmissões de TV e uma explicação sobre a tecnologia 8K, objeto de pesquisa na Fuji, que vislumbra aplicá-la no cinema.

 

Por fim, Erick Soares, de marketing e soluções profissionais da Sony, falou sobre a realidade do HDR e dos desafios de trazer os avanços tecnológicos para o dia a dia das produções. “Quando se fala de buscar melhoria, não se pensa só em melhorar a resolução, mas também trabalhar com mais rapidez, com luzes diversas, o que é possível graças aos sensores super tecnológicos”, afirmou.