Desligamento da TV analógica no Brasil e o futuro da digital são temas de discussão

Fernando Ferreira, da SET Brasil , começou o debate Switch-off: lições aprendidas e o que vem por aí, sobre o desligamento da TV analógica no Brasil dizendo que agora é preciso pensar no que vem depois disso.

 

Antônio Carlos Martelletto, presidente EAD Engenharia contou como a apresentação da TV digital se deu pelo país, além de como a empresa tem instruído a população a instalar adaptadores. “O switch off sofreu muito com credibilidade no início, não havia confiança nos nossos kits, por exemplo. Mas prestamos um bom serviço à população de menor renda e garantimos um ótimo atendimento. O feedback recebido tem sido muito positivo”, afirmou.

 

Falando sobre pesquisa e consumo de TV, a diretora executiva comercial do Brasil da Kantar IBOPE Media, Dora Câmara, afirmou que “a televisão é mais que um meio de entretenimento” e lembrou que o Brasil foi o primeiro país do mundo a ter medição de audiência em tempo real. Dora também mostrou dados que atestaram que, graças aos esforços do governo, a audiência não caiu com a mudança no sinal.

 

Raymundo Barros, diretor de tecnologia Rede Globo, afirmou que os resultados do switch off têm sido muito positivos. “Nota-se também um aquecimento do consumo, já que as pessoas passaram a investir em TVs novas”. Na oportunidade, Barros reconheceu os esforços Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em implementar a TV digital nos rincões do país.

 

Apresentando o novo modelo americano, o ATSC 3.0, Louis Libindiretor-sênior de novas tecnologias da Sinclair Broadcast Group afirmou que o ATSC 3.0 está pronto para ser implementado nos Estados Unidos. “Agora é o momento de iniciar o modelo mobile first nos EUA, com uma nova arquitetura de nuvens e 5G, tendo vídeos online como grande meio de comunicação”, afirmou.