Consumidor quer som e imagem de cinema em casa

Segundo Igor Krauniski, gerente de produto da LG, o consumidor deseja ter em seu aparelho de televisão som e imagem cada vez mais parecidos com a experiência da sala de cinema. Esse é um dos motivos pelos quais a fabricante tem apostado no desenvolvimento de modelos OLED com resolução 4k e HDR e aprimorado o sistema de som com o Dolby Atmos, que tem foco em sons de objetos e capta o áudio de forma minuciosa.

Apesar do desejo, a penetração desse tipo de aparelho de alta tecnologia no mercado brasileiro ou internacional ainda é pequena. Mike Bergman, diretor sênior de tecnologia e padrões do CTA (Consumer Technology Association) apresentou alguns dados do mercado americano. São 38 milhões de aparelhos de televisão instalados nos EUA, o que significa penetração em 96% dos lares. A adesão às smartvs no país é grande, com estimativa de fechar 2017 com 70% de penetração.

 

Bergman apresentou pesquisas que indicam que o americano passa em média 16,8 horas assistindo a vídeos em variadas fontes e em vários dispositivos. Cerca de 52% do tempo ainda é na televisão. Entre os consumidores americanos, 67% têm acesso ao conteúdo de TV por assinatura e 68% ao conteúdo por streaming.

 

O mercado brasileiro tem dados semelhantes ao americano na penetração de smartvs. Segundo José Francisco Alvarenga, assessor da Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), a estimativa é que as smartvs correspondam a 70% do mercado. Em relação à venda de aparelhos, houve quedas entre 2014 e 2015 e entre 2015 e 2016. O setor espera uma melhora em 2017. O primeiro semestre do ano, comparado ao de 2016, já registrou 28% de aumento. Alvarenga acredita que o movimento tem a ver com o saque do FGTS inativo.

A moderação do painel que aconteceu na tarde desta quinta-feira, 24 de agosto foi de Alberto Paduan, consultor da SET.