Rádio: esse grande companheiro. O papel do veículo que mais se reinventa.

Através das ondas de AM e FM, o rádio tradicional ainda é muito importante. É comumente lembrado como um dos veículos mais velozes, que não falha, a que as pessoas ainda recorrem em meio a tanta tecnologia, sobretudo no carro, no trânsito, para acompanhar futebol, ou em quedas de energia elétrica. Entretanto, mesmo as mais tradicionais emissoras, nacionais e internacionais, precisaram criar caminhos na rede para manterem suas receitas e seus ouvintes, a fim de garantirem sua sobrevivência. Há sites, blogs, perfis, páginas, aplicativos, whatsapp do ouvinte, ouvinte repórter e diversos outros mecanismos para cativar e atrair a audiência. Muito comum é um programa estar ao vivo na frequência no dial, enquanto a imagem do estúdio é transmitida pelo site ou pelas redes sociais. Nelas, inclusive, programas viram posts, de forma que o usuário possa ouvir o que perdeu, ou ainda, descobrir e conhecer aquilo que nem soube que passou. Não é de hoje que a internet tornou-se polo de produção, sobretudo de geração de informação e conhecimento. Se é fácil publicar um vídeo agora, com a “internet discada” já era possível realizar transmissões online de áudio, de 80kbps, 96kbps ou até mesmo 128 kbps. Com a banda larga, hoje é possível ouvir uma rádio pelo celular, via dados 3G ou 4G quase que ininterruptamente e em alta qualidade. Isso sem considerar que relevante fatia dos dispositivos no mercado traz um aplicativo de rádio FM padrão, aliado ao uso do fone auricular como antena, onde diariamente os ouvintes, sobretudo pedestres, sintonizam suas emissoras e programas em seus percursos cotidianos. Dessa forma, o autor vem desmistificar a máxima “ninguém mais ouve rádio”, mostrando caminhos e vertentes deste veículo tão relevante e presente.