Índice de Audiência Musical e sua utilização pelo programa Só Toca Top da TV Globo

Por décadas, a indústria da música foi pautada por dois índices de popularidade: a presença nas rádios e a venda de discos. Com a chegada do compartilhamento digital, o mercado ganhou novas formas de consumo de música, que não foram levadas em conta nos rankings de popularidade. Novos sites e aplicativos pulverizaram ainda mais a forma como se consome a música e como se interage com o artista.

Nesse contexto, surge a necessidade de criar um ranking único de popularidade, levando em conta as características de cada meio e de cada métrica: o Índice de Audiência Musical. Após meses de análises, chegou-se a uma metodologia que leva em conta todos os meios de consumo de música, mas dá mais peso para execuções musicais (em rádio e em streaming) e menos peso para interações em redes sociais.

Em paralelo à criação do Índice, a TV Globo já utilizava os dados da Playax para escolher quais artistas participariam dos seus programas de variedades e também para medir o impacto dessa participação nas fontes monitoradas pela Playax.

A partir da apresentação do Índice de Audiência Musical para a TV Globo, houve a ideia de criar o “Só Toca Top”, programa da emissora que estreará em julho de 2018 e construirá sua programação baseada em rankings fornecidos pela Playax e no Índice de Audiência Musical.

Logo, a ideia da palestra é explicar a lógica por trás do Índice, mostrar a sua utilização prática pela TV Globo e por artistas e curadores musicais, como emissoras de rádio, Festivais de música e Casas de shows.